Lesões musculoesqueléticas em traumas por acidente motociclístico atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Salvador, Bahia
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17172 |
Resumo: | MUSCULOESQUELÉTICAS LESÕES EM TRAUMAS POR ACIDENTE MOTOCICLÍSTICO ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA EM SALVADOR, BAHIA. Nos últimos anos, o trauma por acidente motociclístico tem se destacado, havendo alta frequência de lesões musculoesqueléticas nesse tipo de ocorrência. Objetivo: Descrever as lesões musculoesqueléticas mais frequentes em pacientes vítimas de trauma por acidente motociclístico atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU 192), ocorridos de fevereiro a abril de 2012. Metodologia: Estudo de coorte com coleta retrospectiva, baseado na análise de fichas de atendimento geradas pelo SAMU 192 para acidentes motociclísticos ocorridos de fevereiro a abril de 2012, em Salvador, Bahia. Foram estudadas variáveis referentes às vítimas, às características do acidente motociclístico, à distribuição das lesões e ao desfecho do trauma. Resultados: Foram analisadas 934 vítimas, não havendo óbitos. Houve predominância de indivíduos jovens (mediana de 28 anos), do gênero masculino (80%), condutores da motocicleta (82,6%). 90,3% fizeram uso de capacete e, 44,1%, de bebida alcoólica. O mês de março e os domingos tiveram maior número de ocorrências (36,5% e 17,9%, respectivamente) e os horários com maior risco foram às 7 horas e às 18 horas. As quedas de moto representaram 57,7% dos mecanismos de trauma. Um percentual de 63% das vítimas apresentou lesão nos membros superiores e 78%, nos membros inferiores, e as lesões contusas foram as mais frequentes (51%, nos membros superiores, e 57%, nos inferiores) e 3,4% dos pacientes apresentaram traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado a grave. Quanto ao desfecho, 79,1% das vítimas foram transportadas a uma unidade de referência, das quais 36,9% eram hospitais gerais tipo 1 ou 2. Conclusão: As lesões musculoesqueléticas foram as lesões mais frequentes, acometendo principalmente os membros inferiores. O tipo que mais se destacou foi a lesão contusa. Predominou um perfil de homens jovens, na posição de condutores de motos. O uso de capacete e bebida alcoólica foi subnotificado. O principal mecanismo de trauma foi queda da motocicleta. A maior parte das vítimas fo i transportada a uma unidade de referência (principalmente para hospitais gerais tipos 1 e 2). Não houve registro de óbito, e lesões graves foram incomuns. |
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Foram estudadas variáveis referentes às vítimas, às características do acidente motociclístico, à distribuição das lesões e ao desfecho do trauma. Resultados: Foram analisadas 934 vítimas, não havendo óbitos. Houve predominância de indivíduos jovens (mediana de 28 anos), do gênero masculino (80%), condutores da motocicleta (82,6%). 90,3% fizeram uso de capacete e, 44,1%, de bebida alcoólica. O mês de março e os domingos tiveram maior número de ocorrências (36,5% e 17,9%, respectivamente) e os horários com maior risco foram às 7 horas e às 18 horas. As quedas de moto representaram 57,7% dos mecanismos de trauma. Um percentual de 63% das vítimas apresentou lesão nos membros superiores e 78%, nos membros inferiores, e as lesões contusas foram as mais frequentes (51%, nos membros superiores, e 57%, nos inferiores) e 3,4% dos pacientes apresentaram traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado a grave. Quanto ao desfecho, 79,1% das vítimas foram transportadas a uma unidade de referência, das quais 36,9% eram hospitais gerais tipo 1 ou 2. Conclusão: As lesões musculoesqueléticas foram as lesões mais frequentes, acometendo principalmente os membros inferiores. O tipo que mais se destacou foi a lesão contusa. Predominou um perfil de homens jovens, na posição de condutores de motos. O uso de capacete e bebida alcoólica foi subnotificado. O principal mecanismo de trauma foi queda da motocicleta. A maior parte das vítimas fo i transportada a uma unidade de referência (principalmente para hospitais gerais tipos 1 e 2). Não houve registro de óbito, e lesões graves foram incomuns.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-02-20T15:39:00Z No. of bitstreams: 1 Luna de Carvalho Almeida Copy.pdf: 1882009 bytes, checksum: 913b66d651a6eddebd5409d7d89bfa79 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2015-03-17T16:07:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Luna de Carvalho Almeida Copy.pdf: 1882009 bytes, checksum: 913b66d651a6eddebd5409d7d89bfa79 (MD5)Made available in DSpace on 2015-03-17T16:07:11Z (GMT). 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