Complicações dos portadores de lesões traumato- ortopédicas das vítimas de acidente motociclístico / Complications of traumate-orthopedic injury holders of motocyclistic accident victims

• Autor(a) principal: Domingos, Sineide Cristiane Diniz
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Silva, Eleideanie Maria da, Spíndola, Cláudia Fabiana Lucena, Cruz, Elisabeth Lima Dias da, Monte, Talyta Valeria Siqueira do, Junior, José Guedes da Silva, Freitas, Simone Souza de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/48397
• topic: acidentes de trânsito; enfermagem; ferimentos e lesões; motocicleta.

Introdução: O índice de lesões traumáticas incapacitantes decorrentes a acidentes motociclísticos vem aumentando continuamente, caracterizando-se assim um problema grave de saúde pública, pois seus efeitos implicam na elevada demanda de leitos hospitalares, incapacidade física temporária ou definitiva das vítimas e até mesmo o óbito. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as complicações dos portadores de lesões traumato-ortopédicas das vítimas de acidente motociclístico. Métodos: Foi realizada uma pesquisa de natureza exploratória e descritiva, através de abordagem quantitativa, no setor de ortopedia e traumatologia do Hospital Otávio de Freitas na cidade do Recife. Foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, e também houve a autorização da instituição pesquisada. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados dois questionários estruturados com questões fechadas e abertas, onde foi captada uma amostra de 80 pacientes vítimas de acidente motociclístico. Resultados: Observou-se que a faixa etária prevalente das vítimas é de 18 a 30 anos, equivalente a 52,5%, sendo 95% do sexo masculino, o que corresponde a 76 entrevistados. A maioria possuía apenas o ensino fundamental II completo, o que representa 45%. Dos pesquisados, em relação ao tipo de colisão, prevalece aquelas envolvidas com carro, ônibus ou caminhão, o que corresponde a 50%. No que diz respeito às complicações pós-traumáticas, 95% das vítimas apresentaram dor apesar do uso de medicações prescritas para controle, 94% apresentaram incapacidade funcional e 78% desenvolveram lesões infectadas, o que contribui para complicações crônicas como osteomielite, aumentando o período de internação. Conclusão: Este estudo permitiu o conhecimento do perfil epidemiológico dos pacientes, bem como as complicações desenvolvidas após o acidente, interferindo na qualidade de vida dos mesmos. A identificação dessas particularidades proporciona ao enfermeiro planejar sua assistência possiblitando o planejamento do cuidado especializado a essas vítimas, e implementando ações que visem a diminuição das complicações com o objetivo de auxiliar na recuperação precoce dos pacientes.