Avaliação da fase inicial do reparo ósseo após implantação de biomateriais
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Data de Publicação: | 2014 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23185 |
Resumo: | Introdução: Dentre os biomateriais à base de fosfato de cálcio utilizados como substitutos ósseos, a hidroxiapatita (HA) e biovidro (BV) são bastantes promissores devido à sua biocompatibilidade, união química ao o sso natural e possuir propriedades osteocondutivas. Objetivo: Avaliar a resposta tecidual após a implantação de arcabouços de HA e HA com BV em dois diferentes formatos. Metodologia: Em 15 ratos Wistar foi confeccionado um defeito crítico na região de calvária. Estes animais foram distribuídos aleatoriamente para implantação de: grânulos de HA; grânulos de HABV; disco de HA; disco de HABV; e controle (sem implantação de biomaterial), com eutanásia em 15 dias pós-operatórios. Resultado: Após análise histomorfométrica observou-se que a neoformação óssea em todos os grupos foi restrita às regiões de bordas do defeito, com maior extensão nos grupos em que foram implantados os discos. O disco de HABV favoreceu a uma maior área de matriz osteóide. Os biomateriais com biovidro demonstraram ser mais rígidos e mantiveram-se no defeito, enquanto que os que tinham apenas HA foram degradados rapidamente. Em todos os grupos, a resposta tecidual aos biomateriais foi adequada, com uma discreta reação inflamatória crônica granulomatosa distribuída de forma difusa. Conclusões: Os biomateriais foram biocompatíveis. Os biomateriais em formato de disco favoreceram uma melhor neoformação óssea do que quando em formato de grânulos, independente das composições; quando em formato de disco, a composição HABV, favoreceu uma maior área de neoformação óssea; quando em formato de grânulos, as composições HA e HABV, favoreceram uma neoformação óssea semelhante, em área e extensão. |
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Almeida, Renata dos SantosRibeiro, Iorrana Índira dos AnjosSilva, Marcelo Henrique Prado daRocha, Daniel Navarro daMiguel, Fúlvio BorgesRosa, Fabiana PaimAlmeida, Renata dos SantosRibeiro, Iorrana Índira dos AnjosSilva, Marcelo Henrique Prado daRocha, Daniel Navarro daMiguel, Fúlvio BorgesRosa, Fabiana Paim2017-06-20T13:44:00Z2017-06-20T13:44:00Z2014-09Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 3 – especial, p. 331-336, set./dez. 2014.2236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23185v.13, n.3Introdução: Dentre os biomateriais à base de fosfato de cálcio utilizados como substitutos ósseos, a hidroxiapatita (HA) e biovidro (BV) são bastantes promissores devido à sua biocompatibilidade, união química ao o sso natural e possuir propriedades osteocondutivas. Objetivo: Avaliar a resposta tecidual após a implantação de arcabouços de HA e HA com BV em dois diferentes formatos. Metodologia: Em 15 ratos Wistar foi confeccionado um defeito crítico na região de calvária. Estes animais foram distribuídos aleatoriamente para implantação de: grânulos de HA; grânulos de HABV; disco de HA; disco de HABV; e controle (sem implantação de biomaterial), com eutanásia em 15 dias pós-operatórios. Resultado: Após análise histomorfométrica observou-se que a neoformação óssea em todos os grupos foi restrita às regiões de bordas do defeito, com maior extensão nos grupos em que foram implantados os discos. O disco de HABV favoreceu a uma maior área de matriz osteóide. Os biomateriais com biovidro demonstraram ser mais rígidos e mantiveram-se no defeito, enquanto que os que tinham apenas HA foram degradados rapidamente. Em todos os grupos, a resposta tecidual aos biomateriais foi adequada, com uma discreta reação inflamatória crônica granulomatosa distribuída de forma difusa. Conclusões: Os biomateriais foram biocompatíveis. 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