Toxoplasmose congênita em Palmas, Tocantins
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26046 |
Resumo: | A incidência da toxoplasmose tanto gestacional como congênita, apresenta grande discrepância entre todos os países e dentro do próprio território brasileiro. O objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico dos neonatos notificados com suspeita de toxoplasmose no município de Palmas, Tocantins, no período de janeiro de 2012 a abril de 2014. Foi realizado estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa utilizando dados das fichas de investigação de Toxoplasmose dos recém-nascidos e suas mães. Nos 219 casos suspeitos de toxoplasmose congênita houve a predominância do sexo masculino (55,3%), declarados pardos (54,3%), residentes na zona urbana (98,6%) e que nasceram a termo e com peso normal (88,6%). Na maioria dos casos não foi realizado dosagem de imunoglobulina IgM (98,6%) e IgG (99,1%). E das que deveriam iniciar o tratamento, apenas 4,1% realizaram. Na maioria dos casos a suspeição diagnóstica foi realizada durante o pré-natal, porém essas gestantes não foram tratadas nem notificadas no curso da gestação. Os resultados apresentados levam à constatação da fragilidade dos serviços de saúde quanto ao controle da toxoplasmose congênita e gestacional. Recomenda-se a implementação do programa de qualidade através de protocolos clínicos que delimitem e padronizem as opções de exames para a doença, reduzindo custos, humanizando o atendimento e valorizando a formação e a participação do profissional no processo. |
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Garcia, Hájussa FernandesGarcia, Hájussa FernandesMota, Eduardo Luiz AndradeAndrade, Alcina Marta de SouzaBarreto, Florisneide Rodrigues2018-05-21T19:09:39Z2018-05-212017-08-10http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26046A incidência da toxoplasmose tanto gestacional como congênita, apresenta grande discrepância entre todos os países e dentro do próprio território brasileiro. O objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico dos neonatos notificados com suspeita de toxoplasmose no município de Palmas, Tocantins, no período de janeiro de 2012 a abril de 2014. Foi realizado estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa utilizando dados das fichas de investigação de Toxoplasmose dos recém-nascidos e suas mães. Nos 219 casos suspeitos de toxoplasmose congênita houve a predominância do sexo masculino (55,3%), declarados pardos (54,3%), residentes na zona urbana (98,6%) e que nasceram a termo e com peso normal (88,6%). Na maioria dos casos não foi realizado dosagem de imunoglobulina IgM (98,6%) e IgG (99,1%). E das que deveriam iniciar o tratamento, apenas 4,1% realizaram. Na maioria dos casos a suspeição diagnóstica foi realizada durante o pré-natal, porém essas gestantes não foram tratadas nem notificadas no curso da gestação. Os resultados apresentados levam à constatação da fragilidade dos serviços de saúde quanto ao controle da toxoplasmose congênita e gestacional. Recomenda-se a implementação do programa de qualidade através de protocolos clínicos que delimitem e padronizem as opções de exames para a doença, reduzindo custos, humanizando o atendimento e valorizando a formação e a participação do profissional no processo.Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-05-21T18:21:19Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO MP. HÁJUSSA F. 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A incidência da toxoplasmose tanto gestacional como congênita, apresenta grande discrepância entre todos os países e dentro do próprio território brasileiro. O objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico dos neonatos notificados com suspeita de toxoplasmose no município de Palmas, Tocantins, no período de janeiro de 2012 a abril de 2014. Foi realizado estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa utilizando dados das fichas de investigação de Toxoplasmose dos recém-nascidos e suas mães. Nos 219 casos suspeitos de toxoplasmose congênita houve a predominância do sexo masculino (55,3%), declarados pardos (54,3%), residentes na zona urbana (98,6%) e que nasceram a termo e com peso normal (88,6%). Na maioria dos casos não foi realizado dosagem de imunoglobulina IgM (98,6%) e IgG (99,1%). E das que deveriam iniciar o tratamento, apenas 4,1% realizaram. Na maioria dos casos a suspeição diagnóstica foi realizada durante o pré-natal, porém essas gestantes não foram tratadas nem notificadas no curso da gestação. Os resultados apresentados levam à constatação da fragilidade dos serviços de saúde quanto ao controle da toxoplasmose congênita e gestacional. Recomenda-se a implementação do programa de qualidade através de protocolos clínicos que delimitem e padronizem as opções de exames para a doença, reduzindo custos, humanizando o atendimento e valorizando a formação e a participação do profissional no processo. |
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