Aleitamento materno: qual o conhecimento do pai e seu papel na amamentação?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Fernanda Tourinho
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17723
Resumo: A amamentação representa a forma mais adequada de uma mãe alimentar seu filho. Assim, enfocando a prática da amamentação como um processo susceptível a influências múltiplas, o pai pode interferir sobre a decisão materna para amamentar. Entretanto, o homem ainda encontra dificuldades para compreender as transformações que ocorrem com as mulheres no decorrer de suas vidas e, sobretudo, durante a gestação e amamentação. Objetivo: Avaliar o conhecimento do pai sobre o aleitamento materno. Metodologia: Abordagem qualitativa e quantitativa em um estudo de corte transversal que entrevistou 78 homens, pais que tiveram seus bebês nascidos na Maternidade do Hospital Geral Roberto Santos, Salvador-Bahia, e estiveram presentes no período da coleta no Alojamento Conjunto desta instituição de saúde. Resultados: A média de idade dos homens entrevistados foi de 29,9 anos; 53,8% dos homens possuía nível de instrução do segundo grau incompleto. Ao analisar o conhecimento deles perante o tema, 10,3% dos pais achava que o leite materno é substituível por algum outro alimento, sendo citado por 62,5% o uso do leite artificial como alimento substituto do leite materno. Todos os pais entrevistados responderam que apoiavam ter seus filhos amamentados pelas mães, respondendo que há benefícios se forem amamentados, trazendo também benefícios em longo prazo para as crianças. Entretanto, 39,7% achava que sua opinião poderia interferir na decisão de sua companheira para amamentar por mais ou menos tempo. Em contraste, 69,2% dos homens participaram do pré-natal durante gestação de sua companheira, 80,8% participa do processo de amamentação, com 80,9% dos pais tendo sentimento de felicidade ao longo dessa etapa. 50,0% dos entrevistados conversaram com a mãe sobre sua opinião quanto ao aleitamento materno e 24,4% dos pais afirmam que deve existir maior conscientização paterna como mudança na participação do pai na amamentação, com 30,8% sugerido que programas dinâmicos deveriam existir para influenciar os pais a participarem mais do processo de aleitamento materno. Discussão: Os benefícios deste projeto foram ampliar o conhecimento acerca do papel do pai na amamentação e seu papel nesse processo a fim de ampliar as informações sobre o tema para a população geral, contribuindo para o planejamento de estratégias educativas. Conclusões: Os entrevistados têm algum conhecimento sobre aleitamento materno, reconhecendo sua importância durante o processo de desenvolvimento de seu filho e, assim, participando da etapa de amamentação. A paternidade e masculinidade são temas ainda pouco estudados em nosso meio, sendo necessário apoio e suporte, além de mais estudos que fundamentem e criem melhores espaços de ampliação da informação destes indivíduos sobre o tema.
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Resultados: A média de idade dos homens entrevistados foi de 29,9 anos; 53,8% dos homens possuía nível de instrução do segundo grau incompleto. Ao analisar o conhecimento deles perante o tema, 10,3% dos pais achava que o leite materno é substituível por algum outro alimento, sendo citado por 62,5% o uso do leite artificial como alimento substituto do leite materno. Todos os pais entrevistados responderam que apoiavam ter seus filhos amamentados pelas mães, respondendo que há benefícios se forem amamentados, trazendo também benefícios em longo prazo para as crianças. Entretanto, 39,7% achava que sua opinião poderia interferir na decisão de sua companheira para amamentar por mais ou menos tempo. 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Conclusões: Os entrevistados têm algum conhecimento sobre aleitamento materno, reconhecendo sua importância durante o processo de desenvolvimento de seu filho e, assim, participando da etapa de amamentação. 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