Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Lourdes Bernadete Rocha de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Gurlekian, Jorge Alberto, Sabino, Ana Paula Medeiros, Pernambuco, Leandro Araújo, Santos, Marquiony Marques dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23135
Resumo: Introdução: Estudos sobre a voz do professor relatam o despreparo vocal desses profissionais e suas precárias condições de trabalho, fatores que expõem essa população ao maior risco de desenvolver alterações vocais. O cálculo do risco vocal é uma medida acústica que pode contribuir com a identificação precoce de alterações na voz. Objetivo: verificar a frequência de professores do ensino fundamental expostos ao risco vocal e determinar sua relação com o sexo, carga horária, faixa etária e tempo de exercício do magistério. Métodos: participaram deste estudo 39 professores do ensino fundamental, 28 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, faixa etária entre 26 e 60 anos e média de idade de 45,33 anos. Nove sujeitos foram excluídos por terem sido classificados com alteração vocal já presente no momento da avaliação, totalizando uma amostra final de 30 indivíduos. Foi solicitada a emissão prolongada da vogal [a] em intensidade e altura habituais, para extrair os valores de frequência fundamental, jitter, shimmer, proporção harmônico-ruído, amplitude do cepstrum e, a partir dessas medidas, calcular o risco vocal por meio do software ANAGRAF. Para análise dos dados foi realizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: 18 professores (60%) apresentaram risco vocal e 21 (70%) relataram queixa vocal. A medida calculada de risco vocal não esteve relacionada com nenhuma das variáveis estudadas. Houve diferença estatisticamente significante entre queixa vocal e carga horária de trabalho semanal. Conclusão: Nessa amostra, um elevado número de professores do ensino fundamental apresentou risco vocal, de acordo com a medida acústica calculada. A maior frequência de queixa vocal está entre os professores com carga horária de trabalho semanal mais elevada.
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Métodos: participaram deste estudo 39 professores do ensino fundamental, 28 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, faixa etária entre 26 e 60 anos e média de idade de 45,33 anos. Nove sujeitos foram excluídos por terem sido classificados com alteração vocal já presente no momento da avaliação, totalizando uma amostra final de 30 indivíduos. Foi solicitada a emissão prolongada da vogal [a] em intensidade e altura habituais, para extrair os valores de frequência fundamental, jitter, shimmer, proporção harmônico-ruído, amplitude do cepstrum e, a partir dessas medidas, calcular o risco vocal por meio do software ANAGRAF. Para análise dos dados foi realizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: 18 professores (60%) apresentaram risco vocal e 21 (70%) relataram queixa vocal. A medida calculada de risco vocal não esteve relacionada com nenhuma das variáveis estudadas. Houve diferença estatisticamente significante entre queixa vocal e carga horária de trabalho semanal. Conclusão: Nessa amostra, um elevado número de professores do ensino fundamental apresentou risco vocal, de acordo com a medida acústica calculada. A maior frequência de queixa vocal está entre os professores com carga horária de trabalho semanal mais elevada.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-19T18:51:08Z No. of bitstreams: 1 3_v.13_1.pdf: 731797 bytes, checksum: c5ff8ed58831392d05748ca9532ae70d (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-19T18:51:08Z (GMT). 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