Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23135 |
Resumo: | Introdução: Estudos sobre a voz do professor relatam o despreparo vocal desses profissionais e suas precárias condições de trabalho, fatores que expõem essa população ao maior risco de desenvolver alterações vocais. O cálculo do risco vocal é uma medida acústica que pode contribuir com a identificação precoce de alterações na voz. Objetivo: verificar a frequência de professores do ensino fundamental expostos ao risco vocal e determinar sua relação com o sexo, carga horária, faixa etária e tempo de exercício do magistério. Métodos: participaram deste estudo 39 professores do ensino fundamental, 28 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, faixa etária entre 26 e 60 anos e média de idade de 45,33 anos. Nove sujeitos foram excluídos por terem sido classificados com alteração vocal já presente no momento da avaliação, totalizando uma amostra final de 30 indivíduos. Foi solicitada a emissão prolongada da vogal [a] em intensidade e altura habituais, para extrair os valores de frequência fundamental, jitter, shimmer, proporção harmônico-ruído, amplitude do cepstrum e, a partir dessas medidas, calcular o risco vocal por meio do software ANAGRAF. Para análise dos dados foi realizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: 18 professores (60%) apresentaram risco vocal e 21 (70%) relataram queixa vocal. A medida calculada de risco vocal não esteve relacionada com nenhuma das variáveis estudadas. Houve diferença estatisticamente significante entre queixa vocal e carga horária de trabalho semanal. Conclusão: Nessa amostra, um elevado número de professores do ensino fundamental apresentou risco vocal, de acordo com a medida acústica calculada. A maior frequência de queixa vocal está entre os professores com carga horária de trabalho semanal mais elevada. |
id |
UFBA-2_edc04c7a7eaeeab3ec1accd2d91d8169 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/23135 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Souza, Lourdes Bernadete Rocha deGurlekian, Jorge AlbertoSabino, Ana Paula MedeirosPernambuco, Leandro AraújoSantos, Marquiony Marques dos2017-06-19T18:51:08Z2017-06-19T18:51:08Z2014-01Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 1, p. 18-23, jan./abr. 2014.2236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23135v.13, n.1Introdução: Estudos sobre a voz do professor relatam o despreparo vocal desses profissionais e suas precárias condições de trabalho, fatores que expõem essa população ao maior risco de desenvolver alterações vocais. O cálculo do risco vocal é uma medida acústica que pode contribuir com a identificação precoce de alterações na voz. Objetivo: verificar a frequência de professores do ensino fundamental expostos ao risco vocal e determinar sua relação com o sexo, carga horária, faixa etária e tempo de exercício do magistério. Métodos: participaram deste estudo 39 professores do ensino fundamental, 28 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, faixa etária entre 26 e 60 anos e média de idade de 45,33 anos. Nove sujeitos foram excluídos por terem sido classificados com alteração vocal já presente no momento da avaliação, totalizando uma amostra final de 30 indivíduos. Foi solicitada a emissão prolongada da vogal [a] em intensidade e altura habituais, para extrair os valores de frequência fundamental, jitter, shimmer, proporção harmônico-ruído, amplitude do cepstrum e, a partir dessas medidas, calcular o risco vocal por meio do software ANAGRAF. Para análise dos dados foi realizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: 18 professores (60%) apresentaram risco vocal e 21 (70%) relataram queixa vocal. A medida calculada de risco vocal não esteve relacionada com nenhuma das variáveis estudadas. Houve diferença estatisticamente significante entre queixa vocal e carga horária de trabalho semanal. Conclusão: Nessa amostra, um elevado número de professores do ensino fundamental apresentou risco vocal, de acordo com a medida acústica calculada. A maior frequência de queixa vocal está entre os professores com carga horária de trabalho semanal mais elevada.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-19T18:51:08Z No. of bitstreams: 1 3_v.13_1.pdf: 731797 bytes, checksum: c5ff8ed58831392d05748ca9532ae70d (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-19T18:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3_v.13_1.pdf: 731797 bytes, checksum: c5ff8ed58831392d05748ca9532ae70d (MD5) Previous issue date: 2014-01SalvadorInstituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da BahiaBrasilhttp://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/9009/8685reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBADocente.Voz.Qualidade vocal.Avaliação acústica.Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamentalRevista de Ciências Médicas e Biológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporORIGINAL3_v.13_1.pdf3_v.13_1.pdfapplication/pdf731797https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23135/1/3_v.13_1.pdfc5ff8ed58831392d05748ca9532ae70dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23135/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXT3_v.13_1.pdf.txt3_v.13_1.pdf.txtExtracted texttext/plain29176https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23135/3/3_v.13_1.pdf.txt6cf0ca0a26769611213c3b942e20b97aMD53ri/231352022-03-10 14:04:26.497oai:repositorio.ufba.br:ri/23135VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-10T17:04:26Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Revista de Ciências Médicas e Biológicas |
title |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental |
spellingShingle |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental Souza, Lourdes Bernadete Rocha de Docente. Voz. Qualidade vocal. Avaliação acústica. |
title_short |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental |
title_full |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental |
title_fullStr |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental |
title_full_unstemmed |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental |
title_sort |
Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental |
author |
Souza, Lourdes Bernadete Rocha de |
author_facet |
Souza, Lourdes Bernadete Rocha de Gurlekian, Jorge Alberto Sabino, Ana Paula Medeiros Pernambuco, Leandro Araújo Santos, Marquiony Marques dos |
author_role |
author |
author2 |
Gurlekian, Jorge Alberto Sabino, Ana Paula Medeiros Pernambuco, Leandro Araújo Santos, Marquiony Marques dos |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Lourdes Bernadete Rocha de Gurlekian, Jorge Alberto Sabino, Ana Paula Medeiros Pernambuco, Leandro Araújo Santos, Marquiony Marques dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Docente. Voz. Qualidade vocal. Avaliação acústica. |
topic |
Docente. Voz. Qualidade vocal. Avaliação acústica. |
description |
Introdução: Estudos sobre a voz do professor relatam o despreparo vocal desses profissionais e suas precárias condições de trabalho, fatores que expõem essa população ao maior risco de desenvolver alterações vocais. O cálculo do risco vocal é uma medida acústica que pode contribuir com a identificação precoce de alterações na voz. Objetivo: verificar a frequência de professores do ensino fundamental expostos ao risco vocal e determinar sua relação com o sexo, carga horária, faixa etária e tempo de exercício do magistério. Métodos: participaram deste estudo 39 professores do ensino fundamental, 28 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, faixa etária entre 26 e 60 anos e média de idade de 45,33 anos. Nove sujeitos foram excluídos por terem sido classificados com alteração vocal já presente no momento da avaliação, totalizando uma amostra final de 30 indivíduos. Foi solicitada a emissão prolongada da vogal [a] em intensidade e altura habituais, para extrair os valores de frequência fundamental, jitter, shimmer, proporção harmônico-ruído, amplitude do cepstrum e, a partir dessas medidas, calcular o risco vocal por meio do software ANAGRAF. Para análise dos dados foi realizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: 18 professores (60%) apresentaram risco vocal e 21 (70%) relataram queixa vocal. A medida calculada de risco vocal não esteve relacionada com nenhuma das variáveis estudadas. Houve diferença estatisticamente significante entre queixa vocal e carga horária de trabalho semanal. Conclusão: Nessa amostra, um elevado número de professores do ensino fundamental apresentou risco vocal, de acordo com a medida acústica calculada. A maior frequência de queixa vocal está entre os professores com carga horária de trabalho semanal mais elevada. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-06-19T18:51:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-06-19T18:51:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 1, p. 18-23, jan./abr. 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23135 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
2236-5222 |
dc.identifier.number.pt_BR.fl_str_mv |
v.13, n.1 |
identifier_str_mv |
Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 1, p. 18-23, jan./abr. 2014. 2236-5222 v.13, n.1 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23135 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia |
dc.source.pt_BR.fl_str_mv |
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/9009/8685 |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23135/1/3_v.13_1.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23135/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23135/3/3_v.13_1.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c5ff8ed58831392d05748ca9532ae70d ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 6cf0ca0a26769611213c3b942e20b97a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459518724538368 |