A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, ROBEVALDO CORREIA DOS
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37522
Resumo: A pesquisa investiga a realização variável da consoante lateral em final de sílaba, com o objetivo de comprovar a tese de que há comportamento diferenciado entre os falantes do Rio Grande do Sul e da Bahia no que tange ao uso do /l/ em coda silábica, confrontando essas duas áreas representativas das regiões Sul e Nordeste do Brasil, que compõem a rede de pontos do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Projeto ALiB). Identifica-se como variável dependente neste estudo a consoante lateral pós-vocálica /l/, que pode apresentar diferentes realizações no português brasileiro, a exemplo de [w], [ɫ], [ø] ou [h], verificadas em pó[w]vora, pó[ɫ]vora, pó[ø]vora, ou pó[ɦ]vora para “pólvora”; a[w]moço, a[ɫ]moço, a[ɦ]moço para “almoço”; sa[w] e sa[ɫ] para “sal”. A análise fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia pluridimensional (THUN, 2005; CARDOSO, 2010), da Sociolinguística variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]) e da Fonética e Fonologia estruturalistas (CAMARA JR., 2011 [1970]; SILVA, 2009), assumindo que o comportamento do /l/ em final de sílaba pode ser influenciado por fatores tanto linguísticos quanto extralinguísticos, que podem favorecer ou inibir o uso de uma ou de outra variante nas áreas sul-rio-grandense e baiana. O trabalho justifica-se em função da carência de estudos dialetológicos e sociolinguísticos a respeito das diferenças de emprego da lateral em final de sílaba entre áreas brasileiras, sejam estaduais ou regionais, a partir de dados sistematizáveis que contemplem de igual modo as localidades investigadas. Nesse sentido, questiona-se se o quadro variável nos estados do Rio Grande do Sul e da Bahia apresenta diferenciação linguística entre as duas áreas no que tange à realização da lateral em final de sílaba, com informações extralinguísticas e/ou linguísticas que possam ser associadas à realização da variável dependente e à sócio-história das áreas sul-rio-grandense e baiana. Parte-se da hipótese de que o quadro variável do /l/ em final de sílaba pode ser explicado pela identificação dos fatores extralinguísticos e linguísticos imbricados na realização da consoante. Para dar conta dessas questões, a pesquisa confronta as variantes do /l/ pós-vocálico nas duas áreas. Os resultados são associados a aspectos sócio-históricos e correlacionados aos resultados de outras pesquisas. Os 148 informantes da pesquisa são distribuídos igualitariamente por sexo e idade, no total de quatro sujeitos por localidade do interior dos estados, conforme a metodologia empregada pelo Projeto ALiB na coleta dos dados. A investigação da variável dependente abrange as localidades do interior dos estados, haja vista os dados do Projeto ALiB referentes à variação da lateral pós-vocálica nas capitais brasileiras já terem sido objeto de análise do estudo de Pinho e Margotti (2010). A composição do corpus é feita a partir dos registros sonoros do Projeto ALiB, tendo obtido 3.262 ocorrências da lateral pós-vocálica, sendo 1.400 das localidades do Rio Grande do Sul, e 1.862 das localidades da Bahia. Os dados são submetidos à análise estatística do programa computacional Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Os resultados apontam para o amplo emprego da semivocalização nas duas áreas, com maior avanço na Bahia, e para a conservação da variante velarizada no Rio Grande do Sul.
id UFBA-2_ee811c56148d13a9f33018bf997351f9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/37522
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-08-04T13:02:57Z2023-08-04T13:02:57Z2022-11-04https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37522A pesquisa investiga a realização variável da consoante lateral em final de sílaba, com o objetivo de comprovar a tese de que há comportamento diferenciado entre os falantes do Rio Grande do Sul e da Bahia no que tange ao uso do /l/ em coda silábica, confrontando essas duas áreas representativas das regiões Sul e Nordeste do Brasil, que compõem a rede de pontos do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Projeto ALiB). Identifica-se como variável dependente neste estudo a consoante lateral pós-vocálica /l/, que pode apresentar diferentes realizações no português brasileiro, a exemplo de [w], [ɫ], [ø] ou [h], verificadas em pó[w]vora, pó[ɫ]vora, pó[ø]vora, ou pó[ɦ]vora para “pólvora”; a[w]moço, a[ɫ]moço, a[ɦ]moço para “almoço”; sa[w] e sa[ɫ] para “sal”. A análise fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia pluridimensional (THUN, 2005; CARDOSO, 2010), da Sociolinguística variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]) e da Fonética e Fonologia estruturalistas (CAMARA JR., 2011 [1970]; SILVA, 2009), assumindo que o comportamento do /l/ em final de sílaba pode ser influenciado por fatores tanto linguísticos quanto extralinguísticos, que podem favorecer ou inibir o uso de uma ou de outra variante nas áreas sul-rio-grandense e baiana. O trabalho justifica-se em função da carência de estudos dialetológicos e sociolinguísticos a respeito das diferenças de emprego da lateral em final de sílaba entre áreas brasileiras, sejam estaduais ou regionais, a partir de dados sistematizáveis que contemplem de igual modo as localidades investigadas. Nesse sentido, questiona-se se o quadro variável nos estados do Rio Grande do Sul e da Bahia apresenta diferenciação linguística entre as duas áreas no que tange à realização da lateral em final de sílaba, com informações extralinguísticas e/ou linguísticas que possam ser associadas à realização da variável dependente e à sócio-história das áreas sul-rio-grandense e baiana. Parte-se da hipótese de que o quadro variável do /l/ em final de sílaba pode ser explicado pela identificação dos fatores extralinguísticos e linguísticos imbricados na realização da consoante. Para dar conta dessas questões, a pesquisa confronta as variantes do /l/ pós-vocálico nas duas áreas. Os resultados são associados a aspectos sócio-históricos e correlacionados aos resultados de outras pesquisas. Os 148 informantes da pesquisa são distribuídos igualitariamente por sexo e idade, no total de quatro sujeitos por localidade do interior dos estados, conforme a metodologia empregada pelo Projeto ALiB na coleta dos dados. A investigação da variável dependente abrange as localidades do interior dos estados, haja vista os dados do Projeto ALiB referentes à variação da lateral pós-vocálica nas capitais brasileiras já terem sido objeto de análise do estudo de Pinho e Margotti (2010). A composição do corpus é feita a partir dos registros sonoros do Projeto ALiB, tendo obtido 3.262 ocorrências da lateral pós-vocálica, sendo 1.400 das localidades do Rio Grande do Sul, e 1.862 das localidades da Bahia. Os dados são submetidos à análise estatística do programa computacional Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Os resultados apontam para o amplo emprego da semivocalização nas duas áreas, com maior avanço na Bahia, e para a conservação da variante velarizada no Rio Grande do Sul.The research investigates the variable realization of the lateral consonant at the end of the syllable, with the objective of proving the thesis that there is a different behavior between the speakers of Rio Grande do Sul and Bahia regarding the use of /l/ in syllabic coda, confronting these two representative areas of the South and Northeast regions of Brazil, which make up the network of points of the Linguistic Atlas of Brazil Project (ALiB Project). The postvocalic lateral consonant /l/ is identified as a dependent variable in this study, which can present different realizations in Brazilian Portuguese, such as [w], [ɫ], [ø] or [h], verified in po[w]vora, po[ɫ]vora, po[ø]vora, or po[ɦ]vora for “pólvora”; a[w]moço, a[ɫ]moço, a[ɦ]moço for “almoço”; sa[w] and sa[ɫ] for “sal”. The analysis is based on the theoretical and methodological assumptions of Pluridimensional Dialectology (THUN, 2005; CARDOSO, 2010), Variationist Sociolinguistics (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]) and Phonetics and Phonology structuralists (CAMARA JR., 2011 [1970]; SILVA, 2009), assuming that the behavior of the /l/ at the end of syllable can be influenced by both linguistic and extralinguistic factors, which can favor or inhibit the use of one or the other variant in the areas of Rio Grande do Sul and Bahia. The work is justified due to the lack of dialectological and sociolinguistic studies regarding the differences in the use of the lateral in syllable end between Brazilian areas, whether state or regional, from systematizable data that equally contemplate the investigated localities. In this sense, it is questioned whether the variable picture in the states of Rio Grande do Sul and Bahia presents linguistic differentiation between the two areas regarding the realization of the lateral at the end of the syllable, with extralinguistic and/or linguistic information that can be associated to the realization of the phenomenon and the socio-history of the areas of Rio Grande do Sul and Bahia. It starts from the hypothesis that the variable frame of /l/ at the end of syllable can be explained by the identification of extralinguistic and linguistic factors imbricated in the realization of the consonant. To address these issues, the research confronts the variants of post-vocalic /l/ in both areas. The results are associated with socio-historical aspects and correlated with the results of other research. The 148 informants of the survey are distributed equally by sex and age, in a total of four subjects per location in the interior of the states, according to the methodology used by the ALiB Project in data collection. The investigation of the dependent variable covers localities in the interior of the states, given that the data from the AliB Project referring to the variation of the postvocalic lateral in Brazilian capitals have already been analyzed in the study by Pinho and Margotti (2010). The composition of the corpus is made from the sound records of the ALiB Project, having obtained 3.262 occurrences of the postvocalic lateral, 1.400 of which were from Rio Grande do Sul, and 1.862 from Bahia. The data are submitted to statistical analysis of the computer program Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). The results point to the widespread use of semivocalization in both areas, with greater progress in Bahia, and to the conservation of the velarized variant in Rio Grande do Sul.Submitted by navarro ramos (navarroramos@ufba.br) on 2023-08-03T15:06:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Tese_Robevaldo_2022.pdf: 8058372 bytes, checksum: fc4afc2e7a9929e0ee738abc1f5efa8b (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-08-04T13:02:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese_Robevaldo_2022.pdf: 8058372 bytes, checksum: fc4afc2e7a9929e0ee738abc1f5efa8b (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-04T13:02:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_Robevaldo_2022.pdf: 8058372 bytes, checksum: fc4afc2e7a9929e0ee738abc1f5efa8b (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Previous issue date: 2022-11-04porUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAPrograma de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) UFBABrasilInstituto de LetrasCC0 1.0 Universalhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/info:eu-repo/semantics/openAccessDialectologySociolinguisticsPostvocalic lateralALiB projectCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESDialetologiaSociolinguísticaLateral pós-vocálicaProjeto ALiBA LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIATHE POST-VOCALIC SIDE /l/ IN THE DATA OF THE PROJECT ALiB: CONFRONTATION BETWEEN THE SPEAKERS OFRIO GRANDE DO SUL E BAHIADoutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionMOTA, JACYRA ANDRADEMOTA, JACYRA ANDRADEOLIVEIRA, JOSANE MOREIRA DESANTOS, GREDSON DOSPACHECO, VERAPEPE, VERA PEDREIRA DOS SANTOShttp://lattes.cnpq.br/6456180547434814SANTOS, ROBEVALDO CORREIA DOSreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTTese_Robevaldo_2022.pdf.txtTese_Robevaldo_2022.pdf.txtExtracted texttext/plain544053https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/4/Tese_Robevaldo_2022.pdf.txt21a63a1eca26da128a3ea6cb10337419MD54ORIGINALTese_Robevaldo_2022.pdfTese_Robevaldo_2022.pdfapplication/pdf8058372https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/1/Tese_Robevaldo_2022.pdffc4afc2e7a9929e0ee738abc1f5efa8bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8701https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/375222023-08-05 02:05:02.264oai:repositorio.ufba.br:ri/37522TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-08-05T05:05:02Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv THE POST-VOCALIC SIDE /l/ IN THE DATA OF THE PROJECT ALiB: CONFRONTATION BETWEEN THE SPEAKERS OFRIO GRANDE DO SUL E BAHIA
title A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
spellingShingle A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
SANTOS, ROBEVALDO CORREIA DOS
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Dialetologia
Sociolinguística
Lateral pós-vocálica
Projeto ALiB
Dialectology
Sociolinguistics
Postvocalic lateral
ALiB project
title_short A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
title_full A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
title_fullStr A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
title_full_unstemmed A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
title_sort A LATERAL PÓS-VOCÁLICA /L/ NOS DADOS DO PROJETO ALIB: CONFRONTO ENTRE OS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E DA BAHIA
author SANTOS, ROBEVALDO CORREIA DOS
author_facet SANTOS, ROBEVALDO CORREIA DOS
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MOTA, JACYRA ANDRADE
dc.contributor.referee1.fl_str_mv MOTA, JACYRA ANDRADE
dc.contributor.referee2.fl_str_mv OLIVEIRA, JOSANE MOREIRA DE
dc.contributor.referee3.fl_str_mv SANTOS, GREDSON DOS
dc.contributor.referee4.fl_str_mv PACHECO, VERA
dc.contributor.referee5.fl_str_mv PEPE, VERA PEDREIRA DOS SANTOS
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6456180547434814
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTOS, ROBEVALDO CORREIA DOS
contributor_str_mv MOTA, JACYRA ANDRADE
MOTA, JACYRA ANDRADE
OLIVEIRA, JOSANE MOREIRA DE
SANTOS, GREDSON DOS
PACHECO, VERA
PEPE, VERA PEDREIRA DOS SANTOS
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Dialetologia
Sociolinguística
Lateral pós-vocálica
Projeto ALiB
Dialectology
Sociolinguistics
Postvocalic lateral
ALiB project
dc.subject.por.fl_str_mv Dialetologia
Sociolinguística
Lateral pós-vocálica
Projeto ALiB
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Dialectology
Sociolinguistics
Postvocalic lateral
ALiB project
description A pesquisa investiga a realização variável da consoante lateral em final de sílaba, com o objetivo de comprovar a tese de que há comportamento diferenciado entre os falantes do Rio Grande do Sul e da Bahia no que tange ao uso do /l/ em coda silábica, confrontando essas duas áreas representativas das regiões Sul e Nordeste do Brasil, que compõem a rede de pontos do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Projeto ALiB). Identifica-se como variável dependente neste estudo a consoante lateral pós-vocálica /l/, que pode apresentar diferentes realizações no português brasileiro, a exemplo de [w], [ɫ], [ø] ou [h], verificadas em pó[w]vora, pó[ɫ]vora, pó[ø]vora, ou pó[ɦ]vora para “pólvora”; a[w]moço, a[ɫ]moço, a[ɦ]moço para “almoço”; sa[w] e sa[ɫ] para “sal”. A análise fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Dialetologia pluridimensional (THUN, 2005; CARDOSO, 2010), da Sociolinguística variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]) e da Fonética e Fonologia estruturalistas (CAMARA JR., 2011 [1970]; SILVA, 2009), assumindo que o comportamento do /l/ em final de sílaba pode ser influenciado por fatores tanto linguísticos quanto extralinguísticos, que podem favorecer ou inibir o uso de uma ou de outra variante nas áreas sul-rio-grandense e baiana. O trabalho justifica-se em função da carência de estudos dialetológicos e sociolinguísticos a respeito das diferenças de emprego da lateral em final de sílaba entre áreas brasileiras, sejam estaduais ou regionais, a partir de dados sistematizáveis que contemplem de igual modo as localidades investigadas. Nesse sentido, questiona-se se o quadro variável nos estados do Rio Grande do Sul e da Bahia apresenta diferenciação linguística entre as duas áreas no que tange à realização da lateral em final de sílaba, com informações extralinguísticas e/ou linguísticas que possam ser associadas à realização da variável dependente e à sócio-história das áreas sul-rio-grandense e baiana. Parte-se da hipótese de que o quadro variável do /l/ em final de sílaba pode ser explicado pela identificação dos fatores extralinguísticos e linguísticos imbricados na realização da consoante. Para dar conta dessas questões, a pesquisa confronta as variantes do /l/ pós-vocálico nas duas áreas. Os resultados são associados a aspectos sócio-históricos e correlacionados aos resultados de outras pesquisas. Os 148 informantes da pesquisa são distribuídos igualitariamente por sexo e idade, no total de quatro sujeitos por localidade do interior dos estados, conforme a metodologia empregada pelo Projeto ALiB na coleta dos dados. A investigação da variável dependente abrange as localidades do interior dos estados, haja vista os dados do Projeto ALiB referentes à variação da lateral pós-vocálica nas capitais brasileiras já terem sido objeto de análise do estudo de Pinho e Margotti (2010). A composição do corpus é feita a partir dos registros sonoros do Projeto ALiB, tendo obtido 3.262 ocorrências da lateral pós-vocálica, sendo 1.400 das localidades do Rio Grande do Sul, e 1.862 das localidades da Bahia. Os dados são submetidos à análise estatística do programa computacional Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Os resultados apontam para o amplo emprego da semivocalização nas duas áreas, com maior avanço na Bahia, e para a conservação da variante velarizada no Rio Grande do Sul.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-11-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-04T13:02:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-04T13:02:57Z
dc.type.driver.fl_str_mv Doutorado
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37522
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37522
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Letras
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/4/Tese_Robevaldo_2022.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/1/Tese_Robevaldo_2022.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/2/license_rdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37522/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 21a63a1eca26da128a3ea6cb10337419
fc4afc2e7a9929e0ee738abc1f5efa8b
42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459671226286080