MARIAAGÉLAS: A CONFIGURAÇÃO DA MEMÓRIA COLETIVA ACADIANA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26685 |
Resumo: | A presente dissertação objetiva analisar como o processo de construção da memória coletiva acadiana se dá no romance Mariaagélas (1973) de Antonine Maillet, e de que maneira a narrativa pode ser lida como uma representante da coletividade acadiana, focalizando, sobretudo, em questões atinentes aos conceitos de memória, identidade e diáspora. Embora se constituam em uma nação sem território unificado, os acadianos afirmam-se cada vez mais como um povo com identidade própria, através da sua história e da sua cultura. A literatura acadiana desempenha um papel fundamental ao contar e dizer o povo acadiano, projetando-o para o mundo e perpetuando a sua memória coletiva, sobretudo, desde a “Grande Desordem”, que se estendeu de 1749 a 1764, quando sofreram a dispersão geográfica e humana. A literatura produzida pelos autores acadianos servirá, assim, como um dos espaços em que essa coletividade procurará se afirmar e discutir a sua identidade diaspórica. Dentre os escritores que surgiram no cenário literário da Acádia, destaca-se a escritora Antonine Maillet pelo trabalho de resgate da memória da coletividade e da afirmação de seu caráter identitário particular. O romance Mariaagélas (1973),da sua autoria, opera com a configuração da memória e da identidade da coletividade acadiana enquanto coletividade minoritária diaspórica. |
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Machat, Valérie de CastroMachat, Valérie de CastroCerqueda , Sérgio Barbosa deSouza, Lícia Soares deRamos, Ana Rosa Neves2018-07-20T19:14:06Z2018-07-20T19:14:06Z2018-07-202014http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26685A presente dissertação objetiva analisar como o processo de construção da memória coletiva acadiana se dá no romance Mariaagélas (1973) de Antonine Maillet, e de que maneira a narrativa pode ser lida como uma representante da coletividade acadiana, focalizando, sobretudo, em questões atinentes aos conceitos de memória, identidade e diáspora. Embora se constituam em uma nação sem território unificado, os acadianos afirmam-se cada vez mais como um povo com identidade própria, através da sua história e da sua cultura. A literatura acadiana desempenha um papel fundamental ao contar e dizer o povo acadiano, projetando-o para o mundo e perpetuando a sua memória coletiva, sobretudo, desde a “Grande Desordem”, que se estendeu de 1749 a 1764, quando sofreram a dispersão geográfica e humana. A literatura produzida pelos autores acadianos servirá, assim, como um dos espaços em que essa coletividade procurará se afirmar e discutir a sua identidade diaspórica. Dentre os escritores que surgiram no cenário literário da Acádia, destaca-se a escritora Antonine Maillet pelo trabalho de resgate da memória da coletividade e da afirmação de seu caráter identitário particular. O romance Mariaagélas (1973),da sua autoria, opera com a configuração da memória e da identidade da coletividade acadiana enquanto coletividade minoritária diaspórica.Cette recherche de Maîtrise a pour but d’analyser comment le processus de construction de la mémoire collective acadienne se produit dans le roman Mariaagélas (1973) d’Antonine Maillet et de voir dans quelle mesure la narration peut être représentative de la collectivité acadienne, se focalisant surtout sur les questions de mémoire, identité et diaspora. Bien que les Acadiens constituent une nation sans territoire unifié, ils s’affirment de plus en plus comme peuple avec une identité propre, par leur histoire et leur culture. La littérature acadienne joue là un rôle fondamental en cela qu’elle raconte et dit le peuple acadien, en le projetant vers le monde et en perpétuant sa mémoire collective, surtout depuis le « Grand Dérangement », qui a duré de 1749 à 1764, quand les Acadiens ont subi leur dispersion géographique et humaine. La littérature produite par les auteurs acadiens servira alors comme un des espaces où la collectivité cherchera à s’affirmer et à discuter son identité diasporique. Parmi les écrivains qui surgirent sur la scène littéraire de l’Acadie, se distingue Antonine Maillet par son oeuvre de sauvegarde de la mémoire de la collectivité et de l’affirmation de son caractère identitaire particulier. Son roman Mariaagélas (1973) opère au niveau de la configuration de la mémoire et de l’identité de la collectivité acadienne en tant que collectivité minoritaire diasporique.Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-16T13:01:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Valérie de Castro Machat.pdf: 1121493 bytes, checksum: f8432491ecf2046182cffb9f6d246147 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-20T19:14:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Valérie de Castro Machat.pdf: 1121493 bytes, checksum: f8432491ecf2046182cffb9f6d246147 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-20T19:14:06Z (GMT). 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