Avaliação do potencial terapêutico das células-tronco mesenquimais de medula óssea e do meio condicionado em modelo experimental de enfisema pulmonar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana Neta, Dulce de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18236
Resumo: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL TERAPÊUTICO DAS CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS DE MEDULA ÓSSEA E DO MEIO CONDICIONADO EM MODELO EXPERIMENTAL DE ENFISEMA PULMONAR Introdução: O enfisema pulmonar (EP) é uma doença respiratória crônica associada a um processo inflamatório exacerbado em resposta a agentes tóxicos. A medicina regenerativa, através do transplante de células-tronco mesenquimais (MSCs) e do uso do meio condicionado (MC), tem apresentado avanços no reparo e regeneração tecidual. Objetivo: avaliar o potencial terapêutico das MSCs e do MC da cultura destas células na recuperação funcional e estrutural dos pulmões dos camundongos enfisematosos. Metodologia: 40 camundongos fêmeas C57BL/6 (Protocolo CEUA 016/2012) foram avaliados antes e após a indução do enfisema e posteriormente ao tramento, por eletrocardiografia, ecocardiografia e ergometria. Foi realizado análise morfométrica através da medida linear intersepto (Lm) e por análise microscópica das células inflamatórias. A investigação dos possíveis mecanismos de ação na regeneração tecidual foi feita por avaliação da expressão gênica. A presença de células fluorescentes no pulmão foi avaliada em microscópio com sistema de epifluorescência. Resultados: Antes da indução do enfisema, os camundongos foram capazes de percorrer 395,9 ± 15,82 m, após 28 dias os camundongos percorreram uma distância menor (252,4 ± 13,33 m; p<0,001). O tratamento com MSCs aumentou a capacidade de exercício (318,2 ± 26,96 m; p<0,001), bem como, com o uso do MC (344,45 ± 21,88 m; p<0,01). O que não foi observado no grupo que foi administrado salina (263,5 ± 26,58 m). Em relação à Lm, no grupo controle foi mensurado (27,96 ± 0,54 m), no grupo tratato com salina observou-se um aumento significativo dos espaços aéreos (46,80 ± 0,70 m; p<0,0001). A Lm foi reduzida (38,70 ± 0,44 m; p<0,0001) nos animais que receberam MSCs, observando-se o mesmo no grupo tratado com MC (33,75 ± 0,44 m; p<0,0001) A imunofluorescência revelou a presença de MSCs no tecido pulmonar. Conclusão: O tratamento com MSCs e MC compensou os efeitos funcionais deletérios do enfisema induzido por elastase, revertendo o alargamento da estrutura alveolar e promovendo a recuperação da capacidade de exercício, provavelmente devido a ação parácrina.
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Metodologia: 40 camundongos fêmeas C57BL/6 (Protocolo CEUA 016/2012) foram avaliados antes e após a indução do enfisema e posteriormente ao tramento, por eletrocardiografia, ecocardiografia e ergometria. Foi realizado análise morfométrica através da medida linear intersepto (Lm) e por análise microscópica das células inflamatórias. A investigação dos possíveis mecanismos de ação na regeneração tecidual foi feita por avaliação da expressão gênica. A presença de células fluorescentes no pulmão foi avaliada em microscópio com sistema de epifluorescência. Resultados: Antes da indução do enfisema, os camundongos foram capazes de percorrer 395,9 ± 15,82 m, após 28 dias os camundongos percorreram uma distância menor (252,4 ± 13,33 m; p<0,001). O tratamento com MSCs aumentou a capacidade de exercício (318,2 ± 26,96 m; p<0,001), bem como, com o uso do MC (344,45 ± 21,88 m; p<0,01). O que não foi observado no grupo que foi administrado salina (263,5 ± 26,58 m). Em relação à Lm, no grupo controle foi mensurado (27,96 ± 0,54 m), no grupo tratato com salina observou-se um aumento significativo dos espaços aéreos (46,80 ± 0,70 m; p<0,0001). A Lm foi reduzida (38,70 ± 0,44 m; p<0,0001) nos animais que receberam MSCs, observando-se o mesmo no grupo tratado com MC (33,75 ± 0,44 m; p<0,0001) A imunofluorescência revelou a presença de MSCs no tecido pulmonar. Conclusão: O tratamento com MSCs e MC compensou os efeitos funcionais deletérios do enfisema induzido por elastase, revertendo o alargamento da estrutura alveolar e promovendo a recuperação da capacidade de exercício, provavelmente devido a ação parácrina.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-11-16T16:59:04Z No. of bitstreams: 1 Dulce de Santana_Neta.pdf: 1209654 bytes, checksum: 562c101bda77372b4a5cadca8058d000 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2015-11-19T15:27:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dulce de Santana_Neta.pdf: 1209654 bytes, checksum: 562c101bda77372b4a5cadca8058d000 (MD5)Made available in DSpace on 2015-11-19T15:27:00Z (GMT). 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