Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laranjeira, Débora Santana
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22684
Resumo: A doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemorrágico hereditário mais comum descrito na literatura, sendo caracterizada pela deficiência nos níveis ou função do fator de von Willebrand (FvW). O gene FvW está localizado no cromossomo 12 e possui um número variável de repetições em tandem do tipo ATCT (VNTR)n no intron 40. O objetivo do estudo foi caracterizar fenotípica e genotipicamente a DvW em indivíduos de Salvador-Bahia. A casuística foi composta por 21 indivíduos com diagnóstico de DvW atendidos na Fundação HEMOBA e 69 indivíduos da população geral. As informações clínicas dos indivíduos foram obtidas em prontuários e/ou questionários epidemiológicos. A análise dos VNTRs do intron 40 foi realizada através da reação da polimerase em cadeia (PCR) e os fragmentos analisados por eletroforese capilar, em sequenciador automático (AppliedBio-Systems); os demais testes laboratoriais foram realizados em equipamentos automatizados, exceto o Ag:FvW que foi determinado por método imunológico. A análise estatística foi desenvolvida no programa EpiInfo versão 6.0 e GraphPad Prism 5.0. Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre os indivíduos com DvW e grupo controle para as concentrações do Ag:FvW (39,5% e 74,5%, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado); as concentrações do FVIII (42,9% e 70,7%, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado) e para a relação do TTPa (1,30 minutos e 1,0 minuto, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado). O FvW:RCo nos indivíduos com DVW apresentou média de 24,8%; 57,1% dos indivíduos com DvW foram do tipo 1 e 42,9% do tipo 2. As freqüências de internações e transfusões entre os indivíduos com DVW foram maiores entre aqueles com níveis de FvW:RCo menores que 20% (p<0,01, ANOVA). O estudo do VNTR1 demonstrou freqüências mais elevadas para os alelos 4 (36,2%) e 5 (68,1%); o VNTR2 para os alelos 3 (55,1%) e 4 (52,2%) e o VNTR3 para o alelo 2 (37,7%), 3 (52,2%) e 4 (37,7%). O alelo 3 do VNTR3 esteve associado com níveis mais elevados do Ag:FvW nos indivíduos com DVW (p<0,01, teste ANOVA), sugerindo um quadro clínico mais leve; entretanto, o alelo 5 do VNTR1 e o alelo 4 do VNTR2 estiveram associados à ocorrência de hemorragia pós-trauma. Dessa forma, o presente trabalho demonstrou a importância da realização de mais estudos envolvendo os polimorfismos no intron 40 do gene FvW, bem como da sua associação a outras investigações laboratoriais, a fim de confirmar a influência dos alelos específicos sobre o perfil clínico e, futuramente, utilizá-los como marcador prognóstico na DvW.
id UFBA-2_f1296522c39d35748f2c3d64b565dd9c
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/22684
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Laranjeira, Débora SantanaAdorno, Elisângela VitóriaMoura Neto, José Pereira deGonçalves, Marilda de Souza2017-06-01T17:35:08Z2017-06-012012-09-27http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22684A doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemorrágico hereditário mais comum descrito na literatura, sendo caracterizada pela deficiência nos níveis ou função do fator de von Willebrand (FvW). O gene FvW está localizado no cromossomo 12 e possui um número variável de repetições em tandem do tipo ATCT (VNTR)n no intron 40. O objetivo do estudo foi caracterizar fenotípica e genotipicamente a DvW em indivíduos de Salvador-Bahia. A casuística foi composta por 21 indivíduos com diagnóstico de DvW atendidos na Fundação HEMOBA e 69 indivíduos da população geral. As informações clínicas dos indivíduos foram obtidas em prontuários e/ou questionários epidemiológicos. A análise dos VNTRs do intron 40 foi realizada através da reação da polimerase em cadeia (PCR) e os fragmentos analisados por eletroforese capilar, em sequenciador automático (AppliedBio-Systems); os demais testes laboratoriais foram realizados em equipamentos automatizados, exceto o Ag:FvW que foi determinado por método imunológico. A análise estatística foi desenvolvida no programa EpiInfo versão 6.0 e GraphPad Prism 5.0. Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre os indivíduos com DvW e grupo controle para as concentrações do Ag:FvW (39,5% e 74,5%, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado); as concentrações do FVIII (42,9% e 70,7%, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado) e para a relação do TTPa (1,30 minutos e 1,0 minuto, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado). O FvW:RCo nos indivíduos com DVW apresentou média de 24,8%; 57,1% dos indivíduos com DvW foram do tipo 1 e 42,9% do tipo 2. As freqüências de internações e transfusões entre os indivíduos com DVW foram maiores entre aqueles com níveis de FvW:RCo menores que 20% (p<0,01, ANOVA). O estudo do VNTR1 demonstrou freqüências mais elevadas para os alelos 4 (36,2%) e 5 (68,1%); o VNTR2 para os alelos 3 (55,1%) e 4 (52,2%) e o VNTR3 para o alelo 2 (37,7%), 3 (52,2%) e 4 (37,7%). O alelo 3 do VNTR3 esteve associado com níveis mais elevados do Ag:FvW nos indivíduos com DVW (p<0,01, teste ANOVA), sugerindo um quadro clínico mais leve; entretanto, o alelo 5 do VNTR1 e o alelo 4 do VNTR2 estiveram associados à ocorrência de hemorragia pós-trauma. Dessa forma, o presente trabalho demonstrou a importância da realização de mais estudos envolvendo os polimorfismos no intron 40 do gene FvW, bem como da sua associação a outras investigações laboratoriais, a fim de confirmar a influência dos alelos específicos sobre o perfil clínico e, futuramente, utilizá-los como marcador prognóstico na DvW.The von Willebrand disease (vWD) resulting from quantitative or qualitative deficiency of von Willebrand factor (vWF). The gene vWF is located on chromosome 12 and has a variable number of tandem repeats type ATCT (VNTR)n in intron 40. The aim of the study was characterized phenotypic and genotypically vWD in individuals of Salvador-Ba. It consisted of 21 individuals diagnosed with VWD and treated at HEMOBA and 69 individuals from the general population. Clinical information was obtained from medical records and / or epidemiological questioner. Analysis of VNTRs in intron 40 was carried out by polymerase chain reaction (PCR) and the fragments were run on a capillary electrophoretic in automated sequencer (Applied Bio-Systems). The laboratory tests were carried out on automated equipment, except vWF:Ag that was determined by immunological method. Statistical analysis was performed using EpiInfo software version 6.0 and GraphPad Prism 5.0. The results showed statistically significant differences between subjects with vWD and control group for FvW:Ag levels (39.5% and 74.5% respectively, p <0.001, Student's t-test unpaired), FVIII (42.9% and 70.7% respectively, p <0.001, Student's t-test unpaired) and the aPTT (1.30 and 1.0 minutes, respectively, p <0.001, Student's t-test unpaired). The vWF:RCo levels in individuals with vWD was 24.8%; 57.1% of the individuals with DvW were type 1 and 42.9% type 2. The frequencies of hospitalization and transfusion were higher in those which vWF:RCo levels were below 20% (p<0.01, ANOVA). The study of VNTR1 analysis showed higher frequencies of alleles 4 (36.2%) and 5 (68.1%); for VNTR2 alleles 3 (55.1%) and 4 (52.2%) and for VNTR3 allele 2 (37.7%), 3 (52.2%) and 4 (37.7%). Allele 3 of VNTR3 was associated with higher levels of FvW:Ag in individuals with vWD (p <0.01, ANOVA), suggesting milder clinical cases. Allele 5 of the VNTR1 and allele 4 of VNTR2 were associated with bruising. Thus, this study demonstrated the importance of further studies involving polymorphisms in intron 40 of vWF gene as well as their association with other laboratory investigations to confirm the influence of alleles on the clinical profile, and eventually use them as a prognostic hallmark of vWD.Submitted by Pós graduação Farmácia (ppgfar@ufba.br) on 2017-05-25T20:42:38Z No. of bitstreams: 1 DeboraLaranjeira-FARM (2).pdf: 1061269 bytes, checksum: e1ef7b0f8c142f2f45803b7bdb0faaa0 (MD5)Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-06-01T17:35:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DeboraLaranjeira-FARM (2).pdf: 1061269 bytes, checksum: e1ef7b0f8c142f2f45803b7bdb0faaa0 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-01T17:35:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DeboraLaranjeira-FARM (2).pdf: 1061269 bytes, checksum: e1ef7b0f8c142f2f45803b7bdb0faaa0 (MD5)CNPq e FAPESBCiências da SaúdeDoença de von WillebrandFator de von WillebrandPolimorfismo gênicoDistúrbio hemorrágicoCaracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis10000-01-01Faculdade de FarmáciaPrograma de Pós-Graduação em FarmáciaUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDeboraLaranjeira-FARM (2).pdfDeboraLaranjeira-FARM (2).pdfapplication/pdf1061269https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22684/1/DeboraLaranjeira-FARM%20%282%29.pdfe1ef7b0f8c142f2f45803b7bdb0faaa0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22684/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52ri/226842022-02-20 21:50:36.764oai:repositorio.ufba.br:ri/22684VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-21T00:50:36Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
title Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
spellingShingle Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
Laranjeira, Débora Santana
Ciências da Saúde
Doença de von Willebrand
Fator de von Willebrand
Polimorfismo gênico
Distúrbio hemorrágico
title_short Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
title_full Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
title_fullStr Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
title_full_unstemmed Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
title_sort Caracterização fenotípica e genotípica (FvW VNTR1, VNTR2 e VNTR3 intron 40) da Doença de Von Willebrand em indivíduos da Bahia
author Laranjeira, Débora Santana
author_facet Laranjeira, Débora Santana
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Laranjeira, Débora Santana
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Adorno, Elisângela Vitória
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Moura Neto, José Pereira de
Gonçalves, Marilda de Souza
contributor_str_mv Adorno, Elisângela Vitória
Moura Neto, José Pereira de
Gonçalves, Marilda de Souza
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências da Saúde
topic Ciências da Saúde
Doença de von Willebrand
Fator de von Willebrand
Polimorfismo gênico
Distúrbio hemorrágico
dc.subject.por.fl_str_mv Doença de von Willebrand
Fator de von Willebrand
Polimorfismo gênico
Distúrbio hemorrágico
description A doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemorrágico hereditário mais comum descrito na literatura, sendo caracterizada pela deficiência nos níveis ou função do fator de von Willebrand (FvW). O gene FvW está localizado no cromossomo 12 e possui um número variável de repetições em tandem do tipo ATCT (VNTR)n no intron 40. O objetivo do estudo foi caracterizar fenotípica e genotipicamente a DvW em indivíduos de Salvador-Bahia. A casuística foi composta por 21 indivíduos com diagnóstico de DvW atendidos na Fundação HEMOBA e 69 indivíduos da população geral. As informações clínicas dos indivíduos foram obtidas em prontuários e/ou questionários epidemiológicos. A análise dos VNTRs do intron 40 foi realizada através da reação da polimerase em cadeia (PCR) e os fragmentos analisados por eletroforese capilar, em sequenciador automático (AppliedBio-Systems); os demais testes laboratoriais foram realizados em equipamentos automatizados, exceto o Ag:FvW que foi determinado por método imunológico. A análise estatística foi desenvolvida no programa EpiInfo versão 6.0 e GraphPad Prism 5.0. Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre os indivíduos com DvW e grupo controle para as concentrações do Ag:FvW (39,5% e 74,5%, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado); as concentrações do FVIII (42,9% e 70,7%, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado) e para a relação do TTPa (1,30 minutos e 1,0 minuto, respectivamente; p<0,001, teste t de Student não pareado). O FvW:RCo nos indivíduos com DVW apresentou média de 24,8%; 57,1% dos indivíduos com DvW foram do tipo 1 e 42,9% do tipo 2. As freqüências de internações e transfusões entre os indivíduos com DVW foram maiores entre aqueles com níveis de FvW:RCo menores que 20% (p<0,01, ANOVA). O estudo do VNTR1 demonstrou freqüências mais elevadas para os alelos 4 (36,2%) e 5 (68,1%); o VNTR2 para os alelos 3 (55,1%) e 4 (52,2%) e o VNTR3 para o alelo 2 (37,7%), 3 (52,2%) e 4 (37,7%). O alelo 3 do VNTR3 esteve associado com níveis mais elevados do Ag:FvW nos indivíduos com DVW (p<0,01, teste ANOVA), sugerindo um quadro clínico mais leve; entretanto, o alelo 5 do VNTR1 e o alelo 4 do VNTR2 estiveram associados à ocorrência de hemorragia pós-trauma. Dessa forma, o presente trabalho demonstrou a importância da realização de mais estudos envolvendo os polimorfismos no intron 40 do gene FvW, bem como da sua associação a outras investigações laboratoriais, a fim de confirmar a influência dos alelos específicos sobre o perfil clínico e, futuramente, utilizá-los como marcador prognóstico na DvW.
publishDate 2012
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2012-09-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-01T17:35:08Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-06-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22684
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22684
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Farmácia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Farmácia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Farmácia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22684/1/DeboraLaranjeira-FARM%20%282%29.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22684/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e1ef7b0f8c142f2f45803b7bdb0faaa0
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459539228393472