Introdução de alimentos ultraprocessados e fatores associados em lactentes residentes no município de Vitória da Conquista-Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Porto, Jessica Prates
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33900
Resumo: A presente dissertação teve por objetivo identificar a prevalência e os fatores associados a introdução de alimentos ultraprocessados (AUP) no primeiro ano de vida de crianças residentes em Vitória da Conquista da Bahia. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva intitulada “Acompanhamento das práticas de aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano residentes no município de Vitória da Conquista- Bahia”, realizada no período de fevereiro de 2017 a outubro de 2018 com mães e bebês. A coleta de dados ocorreu inicialmente nas maternidades e, posteriormente, aos 30 dias, 6 meses e 12 meses de vida das crianças por meio de visitas domiciliares com aplicação de questionários. Para o artigo 1 utilizou-se informações socioeconômicas, maternas, paternas e gestacionais coletadas na entrevista da maternidade; uso de chá da entrevista dos 30 dias de vida e; informações maternas, alimentação da criança e uso de chupeta e mamadeira da entrevista dos 6 meses de vida. Para o artigo 2 utilizou-se informações socioeconômicas, demográficas, maternas, paternas, gestacionais e sobre aleitamento materno na primeira hora de vida; da entrevista dos 6 meses de vida incluiu-se tempo de aleitamento materno exclusivo e; aos 12 meses, informações maternas e sobre a criança, incluindo consumo alimentar, aleitamento materno e frequentar creche ou escola. Foram realizadas análises descritivas por meio das frequências absoluta (n) e relativas (%). As diferenças entre as proporções foram avaliadas pelos testes Qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher. As análises dos fatores associados à introdução de alimentos ultraprocessados em crianças menores de 6 meses e, da associação entre o tempo e aleitamento materno exclusivo e a introdução de alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida foram realizadas por meio de regressão de Poisson com variância robusta, estimando-se as razões de prevalência(RP) bruta e ajustada e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Os resultados e a discussão estão apresentados em dois artigos. No primeiro artigo a prevalência de introdução de AUP antes dos 6 meses foi de 31,3% e os fatores que se associaram a introdução de AUP foram: a renda familiar ≤ 1 salário mínimo, a mãe possuir ≤ 8 anos de estudos, a idade materna < 20 anos, a idade paterna < 20 anos, a criança ter recebido leite de vaca antes dos 6 meses de vida e ter recebido chá antes dos 30 dias de vida. No segundo artigo o aleitamento materno exclusivo por menos de 120 dias de vida aumentou em 1,37 a prevalência de introdução de 4 ou mais alimentos ultraprocessados quando comparado ao aleitamento materno exclusivo por 180 dias ou mais. A partir dos resultados pode-se concluir que a prevalência de introdução de alimentos ultraprocessados antes dos 6 meses de vida é elevada e que a família possuir menor renda, mãe com menor grau de instrução, pais mais jovens e oferta de chá e leite de vaca aumentam a prevalência de introdução de alimentos ultraprocessados antes dos 6 meses. Além disso, o aleitamento materno exclusivo por menos de 4 meses aumenta a prevalência de introdução de alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida. Sendo assim, é importante que o planejamento e a implementação de ações e estratégias de promoção da saúde baseadas em documentos oficiais sejam pautados nas necessidades de saúde de cada população para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma alimentação adequada e de qualidade. Para além de informações adequadas prestadas pelos profissionais de saúde a pais e cuidadores, a maneira como ocorre essa comunicação, também, é importante fator para o sucesso da alimentação infantil.
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Para o artigo 1 utilizou-se informações socioeconômicas, maternas, paternas e gestacionais coletadas na entrevista da maternidade; uso de chá da entrevista dos 30 dias de vida e; informações maternas, alimentação da criança e uso de chupeta e mamadeira da entrevista dos 6 meses de vida. Para o artigo 2 utilizou-se informações socioeconômicas, demográficas, maternas, paternas, gestacionais e sobre aleitamento materno na primeira hora de vida; da entrevista dos 6 meses de vida incluiu-se tempo de aleitamento materno exclusivo e; aos 12 meses, informações maternas e sobre a criança, incluindo consumo alimentar, aleitamento materno e frequentar creche ou escola. Foram realizadas análises descritivas por meio das frequências absoluta (n) e relativas (%). As diferenças entre as proporções foram avaliadas pelos testes Qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher. As análises dos fatores associados à introdução de alimentos ultraprocessados em crianças menores de 6 meses e, da associação entre o tempo e aleitamento materno exclusivo e a introdução de alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida foram realizadas por meio de regressão de Poisson com variância robusta, estimando-se as razões de prevalência(RP) bruta e ajustada e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Os resultados e a discussão estão apresentados em dois artigos. No primeiro artigo a prevalência de introdução de AUP antes dos 6 meses foi de 31,3% e os fatores que se associaram a introdução de AUP foram: a renda familiar ≤ 1 salário mínimo, a mãe possuir ≤ 8 anos de estudos, a idade materna < 20 anos, a idade paterna < 20 anos, a criança ter recebido leite de vaca antes dos 6 meses de vida e ter recebido chá antes dos 30 dias de vida. No segundo artigo o aleitamento materno exclusivo por menos de 120 dias de vida aumentou em 1,37 a prevalência de introdução de 4 ou mais alimentos ultraprocessados quando comparado ao aleitamento materno exclusivo por 180 dias ou mais. A partir dos resultados pode-se concluir que a prevalência de introdução de alimentos ultraprocessados antes dos 6 meses de vida é elevada e que a família possuir menor renda, mãe com menor grau de instrução, pais mais jovens e oferta de chá e leite de vaca aumentam a prevalência de introdução de alimentos ultraprocessados antes dos 6 meses. Além disso, o aleitamento materno exclusivo por menos de 4 meses aumenta a prevalência de introdução de alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida. Sendo assim, é importante que o planejamento e a implementação de ações e estratégias de promoção da saúde baseadas em documentos oficiais sejam pautados nas necessidades de saúde de cada população para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma alimentação adequada e de qualidade. Para além de informações adequadas prestadas pelos profissionais de saúde a pais e cuidadores, a maneira como ocorre essa comunicação, também, é importante fator para o sucesso da alimentação infantil.This dissertation aimed to identify the prevalence and factors associated with the introduction of ultra-processed foods (UPF) in the first year of life of children living in the city of Vitória da Conquista-Bahia. This is a cross-sectional study nested in a prospective cohort entitled "Monitoring of breastfeeding and complementary feeding practices in children under one year of age living in the municipality of Vitória da Conquista", carried out from February 2017 to October 2018 with mothers and babies. Data collection occurred initially in the maternity hospitals and, later, at 30 days, 6 months and 12 months of life of the children through home visits with the application of standardized questionnaires. For article 1, socioeconomic, maternal, paternal and gestational information collected in the maternity interview was used; use of tea from the 30-day interview and; maternal information, child feeding and use of pacifier and bottle from the 6-month-old interview. For article 2, socioeconomic, demographic, maternal, paternal, gestational and breastfeeding information in the first hour of life was used; the 6-month life interview included exclusive breastfeeding time and; at 12 months, maternal and child information, including food consumption, breastfeeding and attending daycare or school. Descriptive analyzes were performed using absolute (n) and relative (%) frequencies. Differences between proportions were assessed using Pearson's chisquare and Fisher's exact tests. The analysis of the factors associated with the introduction of ultra-processed foods in children under 6 months of age and of the association between time and exclusive breastfeeding and the introduction of ultra-processed foods in the first year of life were performed using Poisson regression with robust variance and the respective confidence intervals (95% CI). The results and discussion are presented in two articles. In the first article, the prevalence of introduction of UPF before 6 months was 31.3% and the factors associated with the introduction of UPF were: family income ≤ 1 minimum wage, mother having ≤ 8 years of study, age maternal <20 years, paternal age <20 years, the child having received cow's milk before 6 months of age and having received tea before 30 days of life. In the second article, exclusive breastfeeding for less than 120 days of life increased by 1.37 times the prevalence of introducing 4 or more ultra-processed foods when compared to exclusive breastfeeding for 180 days or more. Based on the results, it can be concluded that the prevalence of introducing ultra-processed foods before 6 months of age is high and that the family has a lower income, a mother with a lower level of education, younger parents and the offer of tea and cow's milk increase the prevalence of introduction of ultra-processed foods before 6 months. In addition, exclusive breastfeeding for less than 4 months increases the prevalence of introducing ultra-processed foods in the first year of life. Therefore, it is important that the planning and implementation of health promotion actions and strategies based on official documents are guided by the health needs of each population to ensure that all children have access to adequate and quality food. In addition to adequate information provided by health professionals to parents and caregivers, the way this communication occurs is also an important factor for the success of infant feeding.Submitted by Jessica Prates (jessicaprates92@gmail.com) on 2021-08-12T00:38:15Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_Jessica Prates Porto_Versão final_.pdf: 1776027 bytes, checksum: ef0f666fe6041acb26fe5d16b29f75dc (MD5)Approved for entry into archive by cinthia Gabrielli Gil (cinthia.gabrielli@ufba.br) on 2021-08-12T11:31:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_Jessica Prates Porto_Versão final_.pdf: 1776027 bytes, checksum: ef0f666fe6041acb26fe5d16b29f75dc (MD5)Made available in DSpace on 2021-08-12T11:31:25Z (GMT). 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