Riscos climáticos no gerenciamento de riscos de crédito dos bancos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Rosa Eunice Alves
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35628
Resumo: A pesquisa tem como objeto de estudo o processo de gerenciamento dos riscos climáticos nas instituições bancárias brasileiras; seu objetivo geral é apresentar os procedimentos necessários para promover a integração dos riscos climáticos no processo de gestão de risco de crédito dos bancos brasileiros; os objetivos específicos estabelecidos indicam os caminhos percorridos na pesquisa iniciado com a análise de como o setor financeiro tem abordado os RC em seus negócios; segui identificando como os riscos climáticos são abordados pelos bancos brasileiros em seus relatórios de gestão e culminou com a proposta de um framework para integrar os RC no processo de gestão de risco de crédito dos bancos brasileiros. O referencial teórico apresenta autores que discutem a extensão dos RC enquanto risco ambiental; como o sistema financeiro se expõe a esses riscos; sua natureza sistêmica; e como os agentes do sistema financeiro têm abordado os RC em seus processos de gerenciamento. Os estudos de Linnenluecke, Birt e Griffiths (2015); Loose (2016); Frisari et al., 2019; Monasterolo, 2020; Onischka, 2008; Scott, Huizen e Jung, (2017); Furrer, Hamprecht e Hoffmann (2012); Krueger, Sautner e Starks (2018), somados a outros, fundamentaram esta tese e evidenciaram que os RC devem ser considerados como uma categoria dos riscos ambientais dadas suas características, dimensão e magnitude; que os RC representam riscos sistêmicos à estabilidade econômica e financeira global, uma vez que potencializam os riscos financeiros e expõem os agentes do sistema financeiro, motivo pelo qual devem ser considerados em seus processos de gestão de risco; e que os bancos brasileiros não foram contemplados nas pesquisa que examinaram a abordagem dos RC no sistema financeiro. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa; utiliza técnicas de revisão narrativa da literatura fundamentada em Botelho, Cunha e Macedo (2011), revisão sistemática da literatura fundamentada em Tranfield, Denyer e Smart (2003) e De-La-Torre-Ugarte-Guanilo, Takahashi e Bertolozzi (2011), e análise documental de relatórios disponibilizados nos sites das instituições selecionadas, submetidos à análise de conteúdo proposta por Bardin (2011) por meio do software de análise qualitativa de dados Nvivo® versão 12pro. A análise do nível de maturidade dos bancos brasileiros para ações relacionadas às MC em uma escala de 0 (não adotam ações para MC) a 4 (integram ações voltadas as MC em seus processos de gestão) constatou que, dos dez bancos analisados, seis encontram-se no nível 0 (nativos); um no nível 1 (reativo); um no nível 2 (proativo); dois no nível 3 (desenvolvidos) e nenhum banco se encontra no nível 4 (integrados). A revisão sistemática da literatura evidenciou a ausência de propostas de procedimentos para integração dos RC à estrutura de gestão de riscos dos bancos. Com base em recomendações e orientações de dispositivos técnicos e legais como ISO 31000:2018, as Resoluções 4.557/2017 e 2.682/1999 do Banco Central do Brasil, e pesquisas acadêmicas como o estudo de Jaroslav e Eva (2011) e Svítil (2018), apresentam-se os procedimentos necessários para a integração dos RC no gerenciamento de risco de crédito dos bancos brasileiros consolidados em um framework denominado Módulo de Apuração do Fator Climático (MAFC) passivo de ser integrado às estruturas de gerenciamento de riscos de crédito utilizados pelos bancos brasileiros.
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O referencial teórico apresenta autores que discutem a extensão dos RC enquanto risco ambiental; como o sistema financeiro se expõe a esses riscos; sua natureza sistêmica; e como os agentes do sistema financeiro têm abordado os RC em seus processos de gerenciamento. Os estudos de Linnenluecke, Birt e Griffiths (2015); Loose (2016); Frisari et al., 2019; Monasterolo, 2020; Onischka, 2008; Scott, Huizen e Jung, (2017); Furrer, Hamprecht e Hoffmann (2012); Krueger, Sautner e Starks (2018), somados a outros, fundamentaram esta tese e evidenciaram que os RC devem ser considerados como uma categoria dos riscos ambientais dadas suas características, dimensão e magnitude; que os RC representam riscos sistêmicos à estabilidade econômica e financeira global, uma vez que potencializam os riscos financeiros e expõem os agentes do sistema financeiro, motivo pelo qual devem ser considerados em seus processos de gestão de risco; e que os bancos brasileiros não foram contemplados nas pesquisa que examinaram a abordagem dos RC no sistema financeiro. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa; utiliza técnicas de revisão narrativa da literatura fundamentada em Botelho, Cunha e Macedo (2011), revisão sistemática da literatura fundamentada em Tranfield, Denyer e Smart (2003) e De-La-Torre-Ugarte-Guanilo, Takahashi e Bertolozzi (2011), e análise documental de relatórios disponibilizados nos sites das instituições selecionadas, submetidos à análise de conteúdo proposta por Bardin (2011) por meio do software de análise qualitativa de dados Nvivo® versão 12pro. A análise do nível de maturidade dos bancos brasileiros para ações relacionadas às MC em uma escala de 0 (não adotam ações para MC) a 4 (integram ações voltadas as MC em seus processos de gestão) constatou que, dos dez bancos analisados, seis encontram-se no nível 0 (nativos); um no nível 1 (reativo); um no nível 2 (proativo); dois no nível 3 (desenvolvidos) e nenhum banco se encontra no nível 4 (integrados). A revisão sistemática da literatura evidenciou a ausência de propostas de procedimentos para integração dos RC à estrutura de gestão de riscos dos bancos. Com base em recomendações e orientações de dispositivos técnicos e legais como ISO 31000:2018, as Resoluções 4.557/2017 e 2.682/1999 do Banco Central do Brasil, e pesquisas acadêmicas como o estudo de Jaroslav e Eva (2011) e Svítil (2018), apresentam-se os procedimentos necessários para a integração dos RC no gerenciamento de risco de crédito dos bancos brasileiros consolidados em um framework denominado Módulo de Apuração do Fator Climático (MAFC) passivo de ser integrado às estruturas de gerenciamento de riscos de crédito utilizados pelos bancos brasileiros.The research has as its object of study the process of managing climate risks in Brazilian banking institutions; its general objective is to present the procedures necessary to promote the integration of climate risks in the credit risk management process of Brazilian banks; the specific objectives established indicate the paths taken in the research: to analyze how the financial sector has approached CR in its business; identify how climate risks are addressed by Brazilian banks in their management reports and propose a framework to integrate CR in the credit risk management process of Brazilian banks. Theoretical framework presents authors who discuss the extent of CR as an environmental risk; how the financial system exposes itself to these risks; its systemic nature; and how financial system agents have approached CR in their management processes. The studies by Linnenluecke, Birt and Griffiths (2015); Loose (2016); Frisari et al., 2019; Monasterolo, 2020; Onischka, 2008; Scott, Huizen and Jung (2017); Furrer, Hamprecht and Hoffmann (2012); Krueger, Sautner and Starks (2018), added to others, supported this thesis and showed that CR should be considered as a category of environmental risks given their characteristics, dimension and magnitude; that CR represent systemic risks to global economic and financial stability, since they heighten financial risks and expose agents in the financial system, which is why they should be considered in their risk management processes; and that Brazilian banks were not included in the surveys that examined the approach of CR in the financial system. The research presents a qualitative approach; uses narrative literature review techniques based on Botelho, Cunha and Macedo (2011), systematic literature review based on Tranfield, Denyer and Smart (2003) and De-La-Torre-Ugarte-Guanilo, Takahashi and Bertolozzi (2011), and documental analysis of reports available on the websites of selected institutions, submitted to content analysis proposed by Bardin (2011) through the qualitative data analysis software Nvivo® version 12pro. The analysis of the maturity level of Brazilian banks for actions related to MC on a scale of 0 (do not adopt actions for MC) to 4 (integrate actions aimed at MC in their management processes) found that, of the ten banks analyzed, six found up at level 0 (natives); one at level 1 (reactive); one at level 2 (proactive); two at level 3 (developed) and no banks are at level 4 (integrated). The systematic review of the literature evidenced the absence of proposed procedures for the integration of RCs into the risk management structure of banks. Based on recommendations and guidelines from technical and legal provisions such as ISO 31000:2018, Resolutions 4.557/2017 and 2.682/1999 of the Central Bank of Brazil, and academic research such as the study by Jaroslav and Eva (2011) and Svítil (2018) , the procedures necessary for the integration of RCs in the credit risk management of Brazilian banks are presented, consolidated in a framework called the Climate Factor Calculation Module (MAFC), which can be integrated into the credit risk management structures used by banks Brazilians.Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2022-06-29T18:53:10Z No. of bitstreams: 1 Rosa Eunice Alves Azevedo.pdf: 2095806 bytes, checksum: e9764d53d9cc7c6b691b46146e61c793 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2022-07-04T13:06:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rosa Eunice Alves Azevedo.pdf: 2095806 bytes, checksum: e9764d53d9cc7c6b691b46146e61c793 (MD5)Made available in DSpace on 2022-07-04T13:06:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosa Eunice Alves Azevedo.pdf: 2095806 bytes, checksum: e9764d53d9cc7c6b691b46146e61c793 (MD5) Previous issue date: 2020-06-30porUniversidade Federal da BahiaNúcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)UFBABrasilEscola de AdministraçãoClimatic RisksFinancial InstitutionFinancial RisksCiências Sociais AplicadasRiscos climáticosInstituições financeirasRiscos financeirosRiscos climáticos no gerenciamento de riscos de crédito dos bancos brasileirosClimate risks: a factor to be considered in the management of bank credit risksinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisGomes, Sonia Maria da Silvahttp://lattes.cnpq.br/3105186524832213Souza, Rodrigo Silva dehttp://lattes.cnpq.br/6032502982491162Gomes, Sonia Maria da Silvahttp://lattes.cnpq.br/3105186524832213Souza, Rodrigo Silva dehttp://lattes.cnpq.br/6032502982491162Ferreira, Aracéli Cristina de Sousahttp://lattes.cnpq.br/0187274980274975Freire, Fatima de Souzahttps://orcid.org/0000-0003-1133-5087http://lattes.cnpq.br/3833345142951348Ribeiro, Maisa de Sousahttp://lattes.cnpq.br/8544712617181991Azevedo, Rosa Eunice Alvesreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTRosa Eunice Alves Azevedo.pdf.txtRosa Eunice Alves Azevedo.pdf.txtExtracted texttext/plain288530https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35628/3/Rosa%20Eunice%20Alves%20Azevedo.pdf.txtba1590465f2842f754748c75fdd521dcMD53ORIGINALRosa Eunice Alves Azevedo.pdfRosa Eunice Alves Azevedo.pdfapplication/pdf2095806https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35628/1/Rosa%20Eunice%20Alves%20Azevedo.pdfe9764d53d9cc7c6b691b46146e61c793MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1731https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35628/2/license.txt322b424ca656d7e00c73f5549ccede1aMD52ri/356282022-07-09 02:05:55.706oai:repositorio.ufba.br:ri/35628TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtbykgbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlL291IGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIA0KZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLg0KDQpPIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBlL291IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28sIHBvZGVuZG8gbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSAgcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2t1cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uDQoNCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuDQoNCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgIFJFU1VMVEUgREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BICBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIA0KT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIA0KRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4NCg0KTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLg0KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-09T05:05:55Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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