Frequência e distribuição de células infectadas pelo vírus de Epstein-Barr em tonsilas pediátricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Amanda Acioli de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15122
Resumo: O Vírus de Epstein-Barr (EBV) infecta cerca de 90% da população mundial, causando infecção benigna e autolimitada, e tem sido associado a alguns subtipos de linfomas. Em nosso meio, linfomas de Burkitt pediátricos e linfomas de Hodgkin estão associados ao EBV, em cerca de 87% dos casos. Objetivo: Identificar padrão morfológico da infecção pelo EBV em tonsilas palatinas pediátricas, consideradas porta de entrada da infecção. Métodos: Cento e vinte tonsilas com hiperplasia linfoide, submetidas a hibridização in situ para EBER1 e 2 foram reavaliadas quanto a localização e quantificação das células infectadas. Após a microscopia, 6 foram excluídas. Como controle positivo foram usadas 3 tonsilas mononucleose-símile. Resultados: Quarenta e uma (36,9%) das 111 tonsilas foram positivas (36,9%) para EBER. As células estavam localizadas em região interfolicular (95.1%), região intra-epitelial (39%) e centro germinativo (19,5%). A densidade da infecção foi considerada baixa (até 10 células/campo), moderada (11 até 20 células/10 campos); alta densidade (acima de 20 células/10 campos) e hot spots (acima de 50 células/campo). A maioria dos casos exibiu baixa e moderada quantidade de células infectadas (75% dos casos). Os três mononucleose-símile apresentavam alta densidade de células infectdas e células transformadas. Conclusões: A frequencia da infecção pelo EBV no nosso trabalho foi semelhante ao publicado na literatura. Porém, o padrão da infecção em centro germinativo foi distinto com muitas células infectadas. Este achado pode estar relacionado a alta frequencia da infecção pelo EBV em linfomas pediátricos, cujas células precursoras reconhecidamente participaram da reação do centro germinativo. Entretanto, para avaliar o impacto desta infecção na gênese de infomas no nosso meio são necessários estudos epidemiológicos, a exemplo do que foi demonstrado na África.
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Resultados: Quarenta e uma (36,9%) das 111 tonsilas foram positivas (36,9%) para EBER. As células estavam localizadas em região interfolicular (95.1%), região intra-epitelial (39%) e centro germinativo (19,5%). A densidade da infecção foi considerada baixa (até 10 células/campo), moderada (11 até 20 células/10 campos); alta densidade (acima de 20 células/10 campos) e hot spots (acima de 50 células/campo). A maioria dos casos exibiu baixa e moderada quantidade de células infectadas (75% dos casos). Os três mononucleose-símile apresentavam alta densidade de células infectdas e células transformadas. Conclusões: A frequencia da infecção pelo EBV no nosso trabalho foi semelhante ao publicado na literatura. Porém, o padrão da infecção em centro germinativo foi distinto com muitas células infectadas. Este achado pode estar relacionado a alta frequencia da infecção pelo EBV em linfomas pediátricos, cujas células precursoras reconhecidamente participaram da reação do centro germinativo. 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