Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23759 |
Resumo: | A mucosite oral é uma complicação advinda do tratamento antineoplásico, e o seu tratamento se baseia no esquema não farmacológico e farmacológico. Objetivo: o objetivo do estudo foi identificar o tratamento farmacológico e não farmacológico das mucosites orais ocasionadas pelo tratamento quimioterápico em pacientes oncológicos em uma casa de acolhimento no município de Vitória da Conquista, BA. Metodologia: trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, os dados foram obtidos através de um formulário com perguntas referentes ao objetivo da pesquisa. Resultados: constatou-se que 70% dos pacientes apontaram a quimioterapia e a radioterapia como sendo o tratamento ao qual estavam sendo submetidos, e após o início desse tratamento, 88% dos pacientes apresentaram problemas bucais, sendo que os sintomas que mais os acometeram foram a xerostomia (46%), sensibilidade aumentada a alimentos quentes ou ácidos (38%) e a dor intensa (34%). Conclusão: entre os medicamentos utilizados para tratar os problemas bucais relacionados à mucosite, a nistatina e o fluconazol foram os antifúngicos de maior uso, bem como a clorexidina que tem ação antifúngica e bactericida, esta atua contra bactérias gram-positivas e gram-negativas e como analgésicos mais utilizados à codeína e codeína + paracetamol. Alguns pacientes realizavam bochechos e a crioscopia como modo de minimizar a dor e os efeitos relacionados a mucosite. Observou-se que o tratamento para mucosite utilizado pelos paciente s acompanha o perfil utilizado em outras regiões do país. |
id |
UFBA-2_f98e5ea5f4a5304d82aef7825bdfc1ed |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/23759 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Silva, Kelle OliveiraCoutinho, Karolyne FonsecaMessias, Gladistone CorreiaSantos, Geysa SilvaSouza, Érika Pereira de2017-07-31T13:53:16Z2017-07-31T13:53:16Z2016-09SILVA, K. O. et al. Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 15, n. 3, p. 375-381, set./dez. 20162236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23759v.15, n.3A mucosite oral é uma complicação advinda do tratamento antineoplásico, e o seu tratamento se baseia no esquema não farmacológico e farmacológico. Objetivo: o objetivo do estudo foi identificar o tratamento farmacológico e não farmacológico das mucosites orais ocasionadas pelo tratamento quimioterápico em pacientes oncológicos em uma casa de acolhimento no município de Vitória da Conquista, BA. Metodologia: trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, os dados foram obtidos através de um formulário com perguntas referentes ao objetivo da pesquisa. Resultados: constatou-se que 70% dos pacientes apontaram a quimioterapia e a radioterapia como sendo o tratamento ao qual estavam sendo submetidos, e após o início desse tratamento, 88% dos pacientes apresentaram problemas bucais, sendo que os sintomas que mais os acometeram foram a xerostomia (46%), sensibilidade aumentada a alimentos quentes ou ácidos (38%) e a dor intensa (34%). Conclusão: entre os medicamentos utilizados para tratar os problemas bucais relacionados à mucosite, a nistatina e o fluconazol foram os antifúngicos de maior uso, bem como a clorexidina que tem ação antifúngica e bactericida, esta atua contra bactérias gram-positivas e gram-negativas e como analgésicos mais utilizados à codeína e codeína + paracetamol. Alguns pacientes realizavam bochechos e a crioscopia como modo de minimizar a dor e os efeitos relacionados a mucosite. Observou-se que o tratamento para mucosite utilizado pelos paciente s acompanha o perfil utilizado em outras regiões do país.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-07-31T13:53:16Z No. of bitstreams: 1 11-V.15, N.3.pdf: 706287 bytes, checksum: bbbc44914ce75b7cf9d7cc12eaf24905 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-31T13:53:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 11-V.15, N.3.pdf: 706287 bytes, checksum: bbbc44914ce75b7cf9d7cc12eaf24905 (MD5) Previous issue date: 2016-09SalvadorInstituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahiahttps://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/17354/13490reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBACâncerQuimioterapiaMucositeTratamentoConduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológicoRevista de Ciências Médicas e Biológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1383https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23759/2/license.txt05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34MD52ORIGINAL11-V.15, N.3.pdf11-V.15, N.3.pdfapplication/pdf706287https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23759/1/11-V.15%2c%20N.3.pdfbbbc44914ce75b7cf9d7cc12eaf24905MD51TEXT11-V.15, N.3.pdf.txt11-V.15, N.3.pdf.txtExtracted texttext/plain33340https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23759/3/11-V.15%2c%20N.3.pdf.txtade24f03703d5ac043e69b20d5a9d186MD53ri/237592022-02-21 00:10:28.055oai:repositorio.ufba.br:ri/23759VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgCmVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7Dp2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgCm8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGPDs3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdMOzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTDqm0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byAKY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw6dhIAplbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDs3Jpbwpwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcOnw7VlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw7NkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww7NzaXRvcyAKY29tcHVsc8OzcmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0w7NyaW8gbWFudMOqbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDqm0gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gCmFvIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGHDp8OjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw6NvIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvCiBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-21T03:10:28Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Revista de Ciências Médicas e Biológicas |
title |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico |
spellingShingle |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico Silva, Kelle Oliveira Câncer Quimioterapia Mucosite Tratamento |
title_short |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico |
title_full |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico |
title_fullStr |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico |
title_full_unstemmed |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico |
title_sort |
Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico |
author |
Silva, Kelle Oliveira |
author_facet |
Silva, Kelle Oliveira Coutinho, Karolyne Fonseca Messias, Gladistone Correia Santos, Geysa Silva Souza, Érika Pereira de |
author_role |
author |
author2 |
Coutinho, Karolyne Fonseca Messias, Gladistone Correia Santos, Geysa Silva Souza, Érika Pereira de |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Kelle Oliveira Coutinho, Karolyne Fonseca Messias, Gladistone Correia Santos, Geysa Silva Souza, Érika Pereira de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Câncer Quimioterapia Mucosite Tratamento |
topic |
Câncer Quimioterapia Mucosite Tratamento |
description |
A mucosite oral é uma complicação advinda do tratamento antineoplásico, e o seu tratamento se baseia no esquema não farmacológico e farmacológico. Objetivo: o objetivo do estudo foi identificar o tratamento farmacológico e não farmacológico das mucosites orais ocasionadas pelo tratamento quimioterápico em pacientes oncológicos em uma casa de acolhimento no município de Vitória da Conquista, BA. Metodologia: trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, os dados foram obtidos através de um formulário com perguntas referentes ao objetivo da pesquisa. Resultados: constatou-se que 70% dos pacientes apontaram a quimioterapia e a radioterapia como sendo o tratamento ao qual estavam sendo submetidos, e após o início desse tratamento, 88% dos pacientes apresentaram problemas bucais, sendo que os sintomas que mais os acometeram foram a xerostomia (46%), sensibilidade aumentada a alimentos quentes ou ácidos (38%) e a dor intensa (34%). Conclusão: entre os medicamentos utilizados para tratar os problemas bucais relacionados à mucosite, a nistatina e o fluconazol foram os antifúngicos de maior uso, bem como a clorexidina que tem ação antifúngica e bactericida, esta atua contra bactérias gram-positivas e gram-negativas e como analgésicos mais utilizados à codeína e codeína + paracetamol. Alguns pacientes realizavam bochechos e a crioscopia como modo de minimizar a dor e os efeitos relacionados a mucosite. Observou-se que o tratamento para mucosite utilizado pelos paciente s acompanha o perfil utilizado em outras regiões do país. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-07-31T13:53:16Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-07-31T13:53:16Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, K. O. et al. Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 15, n. 3, p. 375-381, set./dez. 2016 |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23759 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
2236-5222 |
dc.identifier.number.pt_BR.fl_str_mv |
v.15, n.3 |
identifier_str_mv |
SILVA, K. O. et al. Conduta de pacientes oncológicos com mucosites orais quanto ao tratamento farmacológico e não farmacológico. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 15, n. 3, p. 375-381, set./dez. 2016 2236-5222 v.15, n.3 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23759 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia |
dc.source.pt_BR.fl_str_mv |
https://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/17354/13490 |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23759/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23759/1/11-V.15%2c%20N.3.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23759/3/11-V.15%2c%20N.3.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34 bbbc44914ce75b7cf9d7cc12eaf24905 ade24f03703d5ac043e69b20d5a9d186 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459544457641984 |