Recomendações nutricionais para suínos inteiros e imunocastrados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Fábio Nicory Costa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38253
Resumo: Foram conduzidos quatro experimentos, com o objetivo de avaliar o desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e os coeficientes de digestibilidade das rações entre duas linhagens genéticas e diferentes recomendações nutricionais. No experimento I foram utilizados 128 leitões, machos inteiros (MI), genéticas DB- DanBred e PIC-Agroceres, com peso corporal médio inicial (PCI) de 14,02 ± 1,96 kg, submetidos a recomendações (NRC, 2012) Dieta - (A) e Rostagno et al., (2017) (B) , para fase de creche inicial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com arranjo fatorial (2X2), sendo duas linhagens genéticas e duas recomendações nutricionais. Avaliaram-se parâmetros zootécnicos e uréia plasmática (UP). A dieta B promoveu maior peso corporal médio final (PCF) e ganho médio diário de peso (GMDP), melhor conversão alimentar (CA), eficiência alimentar (EA) (P<0,0001) e consumo médio diário de ração (CMDR) (P=0,0016). No experimento II foram utilizados 24 leitões MI, das genéticas DB e PIC, com PCI de 20,00 ± 1,41 kg, submetidos em ensaio de metabolismo, às dietas A e B, para determinação dos coeficientes de digestibilidade, nutrientes digestíveis, e UP. Houve interação entre dietas e genéticas para o coeficiente de digestibilidade da matéria seca (CDMS) (P=0,0217). Para os coeficientes de digestibilidade da matéria orgânica (CDMO) (P=0,0086), proteína bruta (CDPB) (P=0,0463) e energia bruta (CDEB) (P=0,0024) a dieta B foi melhor. Para os nutrientes digestíveis da matéria seca (MSD) houve interação (P=0,0188), enquanto para proteína bruta (PBD) (P<0,0001) e energia bruta (EBD) (P=0,0462) a dieta B foi mais nutritiva. A dieta B, promoveu melhor desempenho, embora tenha ocorrido interação entre dietas e genéticas, a digestibilidade da dieta B, sugere ter melhor disponibilidade de nutrientes. O índice de eficiência econômica (IEE) foi melhor para os tratamentos com a dieta B. Considerando o desempenho e IEE, a dieta B foi melhor, embora tenha ocorrido interação. No experimento III, foram utilizados 120 leitões MI, submetidos a imunocastração, oriundos das genéticas DB e PIC com PCI de 31,58 ± 5,25 kg. As recomendações nutricionais foram dieta A e Rostagno et al. (2011) dieta (C). Quatro fases foram definidas: crescimento I e II (CI e CII) e terminação I e II (TI e TII). Avaliou-se o desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e UP. Os tratamentos submetidos a dieta C, apresentaram maior PCF (P<0,0001), GMDP e CMDR, em todas as fases, melhor CA e EA nas fases CI e TII. A UP foi menor com dieta A, nas fases CI, CII e TI. O peso de carcaça fria (PCAR), kg de carne magra (CMAG) (P<0,0001), perda por gotejamento (PG) (P=0,0010) e perda por cocção (PCC) (P=0,0338) foram melhores na dieta C. No experimento IV, foram utilizados 24 leitões MI, DB e PIC com PCI de 27,46 ± 2,91 kg, em ensaio de metabolismo, submetidos às dietas A e C. Os resultados mostraram que não houve diferenças para CDMS, CDMO, MSD E MOD. O CDPB (P=0,0002) foi maior para os tratamentos com a dieta C, seguindo a mesma resposta a PBD (P=0,0001). O CDEB (P=0,0486) e EBD (P=0,0487) diferiram apenas entre as genéticas, tendo a genética DB como mais eficiente no aproveitamento da energia. A dieta C promoveu melhor desempenho geral, características de carcaça e carne, além de maior disponibilidade e digestibilidade da PB.
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In experiment I, 128 whole male (WM), DB-DanBred and PIC-Agroceres male pigs with initial average body weight (IABW) of 14.02 ± 1.96 kg were submitted to Diet - (A) (NRC, 2012). ) and Diet - (B) Rostagno et al., (2017). The experimental design was completely randomized with factorial arrangement (2X2), two genetic lines and two nutritional recommendations. Zootechnical parameters and plasma urea (PU) were evaluated. Diet B promoted higher final average body weight (FABW), average daily weight gain (ADWG), feed conversion (FC), feed efficiency (FE) (P <0.0001) and average daily feed intake (ADFI) ( P = 0.0016). In experiment II, 24 WM from the DB and PIC genetics, with 20.00 ± 1.41 kg IABW, submitted to metabolism test, to diets A and B were used to determine digestibility coefficients, digestible nutrients, and PU. There was interaction between diet and genetics for the dry matter digestibility coefficient (DMDC) (P = 0.0217). For the digestibility coefficients of organic matter (DCOM) (P = 0.0086), crude protein (DCCP) (P = 0.0463) and crude energy (DCCE) (P = 0.0024) diet B was better. For digestible nutrients of dry matter (DNDM) there was interaction (P = 0.0188), while for crude protein (DNCP) (P <0.0001) and crude energy (DNCE) (P = 0.0462) diet B It was more nutritious. Diet B promoted better performance, although there was interaction between diet and genetics, digestibility of diet B suggests better nutrient availability. The economic efficiency index (EEI) was better for treatments with diet B. Considering performance and EEI, diet B was better, although there was interaction. In experiment III, 120 WM piglets submitted to immunocastration from genetics DB and PIC with IABW of 31.58 ± 5.25 kg were used. The nutritional recommendations were diet A and Rostagno et al. (2011) diet (C). Four phases were defined: growth I and II (GI and GII) and termination I and II (TI and TII). Performance, carcass characteristics, meat quality and PU were evaluated. Treatments submitted to diet C presented higher FABW (P <0.0001), ADWG and ADFI in all phases, better FC and FE in phases GI and TII. PU was lower with diet A, in phases GI, IIC and TI. Cold carcass weight (CCW), lean meat kg (LM) (P <0.0001), drip loss (DL) (P = 0.0010) and cooking loss (CL) (P = 0.0338 ) were better in diet C. In experiment IV, 24 pigs WM, DB and PIC with IABW of 27.46 ± 2.91 kg were used in a metabolism test, submitted to diets A and C. The results showed that there were no differences for DMDC, DCOM, DNDM, and DNOM. The DCCP (P = 0.0002) was higher for treatments with diet C, following the same response to DNCP (P = 0.0001). The DCCE (P = 0.0486) and DNCE (P = 0.0487) differed only among the genetic ones, with DB being the most efficient in energy use. Diet C promoted better overall performance, carcass and meat characteristics, besides higher availability and digestibility of CP.Submitted by Kleber Alves (poszooufba@gmail.com) on 2023-10-19T13:54:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Fábio Nicory Costa Souza - 07-10-2019.pdf: 947020 bytes, checksum: 8f6bfb6ebd22cb2b79daf46385990040 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-10-26T17:51:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Fábio Nicory Costa Souza - 07-10-2019.pdf: 947020 bytes, checksum: 8f6bfb6ebd22cb2b79daf46385990040 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-10-26T17:51:13Z (GMT). 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