A agência a partir da teoria do ator-rede: reflexões e contribuições para as pesquisas em administração
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organizações & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/8675 |
Resumo: | A Teoria Ator-Rede (TAR) provoca os leitores a desenvolverem diferentes olhares, a partir da redefinição da noção de social, que retorna às suas raízes, possibilitando novamente o estabelecimento de conexões. Para Latour (2005), a sociedade, longe de ser o contexto no qual todas as coisas são enquadradas, é interpretada como um dos inúmeros elementos que se conectam e, assim, para Law (1992), é provável que a maior parte de nossas relações seja mediada pela materialidade. O que seria das organizações se não fosse a presença da materialidade? Dentre as várias noções e conceitos abordados pela TAR, optamos por debater a noção de agência dos atores (actantes), que busca a não dicotomização entre os elementos humanos e não humanos. Nosso propósito é identificar e discutir contribuições da TAR para os estudos organizacionais no que se refere à agência relacionada ao não humano, sem menosprezar o humano e com um olhar atento às relações. Assim, a forma que encontramos para “mostrar a agência dos não humanos” foi evidenciar (por meio das descrições e análises de pesquisa) suas relações com os humanos e o quanto essas relações constituem um ao outro, por meio de trechos de dois estudos desenvolvidos no campo da administração. A TAR ajuda, portanto, a atribuir as ações a um número maior de actantes. Discutir questões sobre agência está diretamente relacionado ao estabelecimento de conexões que a TAR preconiza. É nas conexões de elementos heterogêneos que a agência torna-se “capturável” ao pesquisador |
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