Trabalho, controle e resistências nas sociedades capitalistas: uma perspectiva organizacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souto, Jean Martins
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Silva, Rúbia da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Organizações & Sociedade (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10777
Resumo: Com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) - a grande experiência socialista que, embora tenha sido parcial, revigorou os ânimos por um mundo mais justo - o capitalismo, mesmo alvo de constantes crises já prenunciadas por Marx dois séculos atrás, floresce mundo afora se utilizando da mesma lógica de acumulação. A mais-valia, apropriação pelo capitalista de trabalho não pago, é o oxigênio dos pulmões do capitalismo e o trabalho social abstrato os braços que o auxiliam na busca pela prosperidade. Prosperidade que, aliás, vem em prol de poucos e as custas de uma imensidão de pessoas exploradas. Nosso objetivo, no entanto, não é polemizar em torno de seu funcionamento, mas, sim, discorrer sobre a evolução da principal ferramenta utilizada para manter o trabalho social em condições valorosas para o capital: o controle. Nas organizações, o templo para a obtenção da mais-valia, o controle vem sendo refinado ao longo do tempo e, na atualidade, os níveis gerenciais das organizações se utilizam de formas híbridas tão eficazes que parecem caminhar rumo à perfeição. No decorrer do trabalho, delinearemos as principais estratégias de controle, seu desenvolvimento ao longo dos tempos e como a resistência por parte dos trabalhadores permanece latente.
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