Documentar a Si Mesmo: resistência nas sociedades de controle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Informática na Educação: teoria & prática |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/11153 |
Resumo: | Para tentarmos uma definição de documentário é preciso levar em conta, no mínimo, três vertentes do problema: a história do documentário; sua estilística e sua dimensão ética. O que quer dizer, hoje, um documentário sobre um “eu” que faz asserções sobre si mesmo? Podemos pensá-lo como uma forma de reafirmar a existência, como uma tentativa de linha de fuga nas sociedades de controle? Tentativa de afirmação da vida que não cessa de ser capturada pelos aparatos do capitalismo? Se assim for, a potencialidade política desse tipo de produção seria de resistência como re-existência, como insistência em existir. Este artigo, teórico, a partir do contexto da biopolítica e das sociedades de controle, tem como objetivo argumentar filosoficamente a favor da produção videográfica caseira e pessoal, compartilhada na Rede, como forma de resistência hoje. |
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Documentar a Si Mesmo: resistência nas sociedades de controleDocumentário pessoalBiopolíticaSociedades de controleResistênciaResistência e criaçãoPara tentarmos uma definição de documentário é preciso levar em conta, no mínimo, três vertentes do problema: a história do documentário; sua estilística e sua dimensão ética. O que quer dizer, hoje, um documentário sobre um “eu” que faz asserções sobre si mesmo? Podemos pensá-lo como uma forma de reafirmar a existência, como uma tentativa de linha de fuga nas sociedades de controle? Tentativa de afirmação da vida que não cessa de ser capturada pelos aparatos do capitalismo? Se assim for, a potencialidade política desse tipo de produção seria de resistência como re-existência, como insistência em existir. Este artigo, teórico, a partir do contexto da biopolítica e das sociedades de controle, tem como objetivo argumentar filosoficamente a favor da produção videográfica caseira e pessoal, compartilhada na Rede, como forma de resistência hoje.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2011-06-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/1115310.22456/1982-1654.11153Computers in education: theory & practice; Vol. 13 No. 1 (2010): Work, Technology and SubjectivityInformática na educação: teoria & prática; v. 13 n. 1 (2010): Trabalho, Tecnologias e Subjetivação.1982-16541516-084Xreponame:Informática na Educação: teoria & práticainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/11153/12037https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/11153/12038Aspis, Renata Limainfo:eu-repo/semantics/openAccess2011-06-28T19:46:30Zoai:seer.ufrgs.br:article/11153Revistahttps://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPraticaPUBhttps://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPratica/oai||revista@pgie.ufrgs.br1982-16541516-084Xopendoar:2011-06-28T19:46:30Informática na Educação: teoria & prática - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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