As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organizações & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10590 |
Resumo: | O Mercado Público de Porto Alegre constitui-se em um "locus" onde os atos de compra e venda extrapolam a noção utilitária de suprimento e de rentabilidade, trata-se de um espaço onde as pessoas estabelecem relacionamentos afetivos. Ao comprar uma mercadoria no Mercado, o indivíduo leva agregado ao produto um diferencial que o faz sentir-se uma pessoa reconhecida, em seus gostos e preferências, pelos donos das Bancas de Especiarias e mesmo por seus funcionários. A troca de saberes através das receitas, representa o dom, cuja reciprocidade encontra-se na fidelidade cliente-permissionário. Esse universo requer por parte daqueles que administram as Bancas uma estratégia de gerenciamento e uma noção de competitividade muito peculiares. Tendo por método a etnografia, procuramos, à luz da noção de estratégia teorizada no campo da Administração, identificar como os permissionários articulam-se para fazer frente a um mundo em constante transformação, mas que ao mesmo tempo encontra-se atrelado a tradições que passam de pais para filhos. De maneira sintética concluímos que as Bancas de Especiarias apresentam um comportamento estratégico defensivo, com nuances analíticas e reativas. |
id |
UFBA-4_a6918f1900c343053727a7a1362d12bf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.ufba.br:article/10590 |
network_acronym_str |
UFBA-4 |
network_name_str |
Organizações & Sociedade (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas EstratégiasO Mercado Público de Porto Alegre constitui-se em um "locus" onde os atos de compra e venda extrapolam a noção utilitária de suprimento e de rentabilidade, trata-se de um espaço onde as pessoas estabelecem relacionamentos afetivos. Ao comprar uma mercadoria no Mercado, o indivíduo leva agregado ao produto um diferencial que o faz sentir-se uma pessoa reconhecida, em seus gostos e preferências, pelos donos das Bancas de Especiarias e mesmo por seus funcionários. A troca de saberes através das receitas, representa o dom, cuja reciprocidade encontra-se na fidelidade cliente-permissionário. Esse universo requer por parte daqueles que administram as Bancas uma estratégia de gerenciamento e uma noção de competitividade muito peculiares. Tendo por método a etnografia, procuramos, à luz da noção de estratégia teorizada no campo da Administração, identificar como os permissionários articulam-se para fazer frente a um mundo em constante transformação, mas que ao mesmo tempo encontra-se atrelado a tradições que passam de pais para filhos. De maneira sintética concluímos que as Bancas de Especiarias apresentam um comportamento estratégico defensivo, com nuances analíticas e reativas.Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA2014-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10590Organizações & Sociedade; Vol. 8 No. 22 (2001)Organizações & Sociedade; v. 8 n. 22 (2001)1984-92301413-585Xreponame:Organizações & Sociedade (Online)instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10590/7582Gramkow, Fabiana BöhmCavedon, Neusa Rolitainfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-05-29T17:44:20Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/10590Revistahttp://www.revistaoes.ufba.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcandidab@ufba.br||revistaoes@ufba.br1984-92301413-585Xopendoar:2014-05-29T17:44:20Organizações & Sociedade (Online) - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias |
title |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias |
spellingShingle |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias Gramkow, Fabiana Böhm |
title_short |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias |
title_full |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias |
title_fullStr |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias |
title_full_unstemmed |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias |
title_sort |
As Bancas de Especiarias do Mercado Público de Porto Alegre e suas Estratégias |
author |
Gramkow, Fabiana Böhm |
author_facet |
Gramkow, Fabiana Böhm Cavedon, Neusa Rolita |
author_role |
author |
author2 |
Cavedon, Neusa Rolita |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gramkow, Fabiana Böhm Cavedon, Neusa Rolita |
description |
O Mercado Público de Porto Alegre constitui-se em um "locus" onde os atos de compra e venda extrapolam a noção utilitária de suprimento e de rentabilidade, trata-se de um espaço onde as pessoas estabelecem relacionamentos afetivos. Ao comprar uma mercadoria no Mercado, o indivíduo leva agregado ao produto um diferencial que o faz sentir-se uma pessoa reconhecida, em seus gostos e preferências, pelos donos das Bancas de Especiarias e mesmo por seus funcionários. A troca de saberes através das receitas, representa o dom, cuja reciprocidade encontra-se na fidelidade cliente-permissionário. Esse universo requer por parte daqueles que administram as Bancas uma estratégia de gerenciamento e uma noção de competitividade muito peculiares. Tendo por método a etnografia, procuramos, à luz da noção de estratégia teorizada no campo da Administração, identificar como os permissionários articulam-se para fazer frente a um mundo em constante transformação, mas que ao mesmo tempo encontra-se atrelado a tradições que passam de pais para filhos. De maneira sintética concluímos que as Bancas de Especiarias apresentam um comportamento estratégico defensivo, com nuances analíticas e reativas. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-05-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10590 |
url |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10590 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10590/7582 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA |
publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Pós-graduação em Administração, Escola de Administração, UFBA |
dc.source.none.fl_str_mv |
Organizações & Sociedade; Vol. 8 No. 22 (2001) Organizações & Sociedade; v. 8 n. 22 (2001) 1984-9230 1413-585X reponame:Organizações & Sociedade (Online) instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Organizações & Sociedade (Online) |
collection |
Organizações & Sociedade (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Organizações & Sociedade (Online) - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
candidab@ufba.br||revistaoes@ufba.br |
_version_ |
1799698967989059584 |