A sexualidade velada da mulher vitoriana: análise da obra literária Carmilla, de Le Fanu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Sweder
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Souza, Tatiana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Periódicus
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22480
Resumo: O presente trabalho pretende analisar o discurso acerca da sexualidade velada da mulher vitoriana no final do século XIX, utilizando a obra literária Carmilla: a vampira de Karnstein escrita pelo pai da Literatura Fantástica, Sheridan Le Fanu, em 1872. A era vitoriana é uma sociedade patriarcal que tem como base a família, da qual a mulher é a representante e responsável por essa base familiar. Sua imagem é representada de forma angelical e meiga, o anjo do lar, uma mulher sem desejos, totalmente reprimida sexualmente pela sociedade patriarcal e objeto do homem. Carmilla representa a libertação dessa mulher, rompendo com os padrões sociais do período, ela é a representação da mulher Femme Fatale, mulher que sente desejo sexual, dominadora, sedutora e dona de si. Mulher temida pelo sexo masculino, pois age através do instinto, motivo de perigo para a sociedade vitoriana. A vampira é tudo aquilo que a mulher vitoriana desejava ser e sentir, Carmilla é a libertação desta mulher.
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