Carta de uma ex-mulata à Judith Butler
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Periódicus |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/14261 |
Resumo: | Os estudos das relações raciais no Brasil foram constituídos a partir de uma comparação com os Estados Unidos. Um dos aspectos mais destacados desta comparação foi a existência de uma escala classificatória da cor com mais de 300 termos empregados para a auto-classificação da cor no Brasil, em oposição ao sistema binário americano. Em que pese estas inúmeras possibilidades de classificação, os indicadores sociais de renda e escolaridade apontavam para a existência de somente duas categorias: branco e negro. A partir dos anos 1970 e das demandas dos movimentos negros temos constatado a emergência de um discurso afirmativo da identidade negra e a recusa deliberada do uso dos inúmeros termos de cor. Do ponto de vista político, essa demanda obteve êxito, pois demonstrava a existência de um país dividido. O objetivo deste texto é estabelecer um diálogo com a teoria queer, principalmente, no que se refere com as questões relativas à identidade étnico-racial e de sua importância na conquista de direitos no contexto brasileiro. |
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Carta de uma ex-mulata à Judith ButlerOs estudos das relações raciais no Brasil foram constituídos a partir de uma comparação com os Estados Unidos. Um dos aspectos mais destacados desta comparação foi a existência de uma escala classificatória da cor com mais de 300 termos empregados para a auto-classificação da cor no Brasil, em oposição ao sistema binário americano. Em que pese estas inúmeras possibilidades de classificação, os indicadores sociais de renda e escolaridade apontavam para a existência de somente duas categorias: branco e negro. A partir dos anos 1970 e das demandas dos movimentos negros temos constatado a emergência de um discurso afirmativo da identidade negra e a recusa deliberada do uso dos inúmeros termos de cor. Do ponto de vista político, essa demanda obteve êxito, pois demonstrava a existência de um país dividido. O objetivo deste texto é estabelecer um diálogo com a teoria queer, principalmente, no que se refere com as questões relativas à identidade étnico-racial e de sua importância na conquista de direitos no contexto brasileiro.Universidade Federal da Bahia2015-09-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/1426110.9771/peri.v1i3.14261Revista Periódicus; Vol. 1 No. 3 (2015): Um corpus subversivo; 152-169Revista Periódicus; Vol. 1 Núm. 3 (2015): Um corpus subversivo; 152-169Revista Periódicus; v. 1 n. 3 (2015): Um corpus subversivo; 152-1692358-0844reponame:Revista Periódicusinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/14261/9862http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFigueiredo, Angela2021-10-18T23:15:18Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/14261Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicusPUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/oai||revistaperiodicus@ufba.br2358-08442358-0844opendoar:2021-10-18T23:15:18Revista Periódicus - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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