A BNCC e as novas reformas curriculares no ensino básico : tensões entre a forma-empresa e a forma-escola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFABC |
Texto Completo: | http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122705 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Silvio Ricardo Gomes Carneiro |
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A BNCC e as novas reformas curriculares no ensino básico : tensões entre a forma-empresa e a forma-escolaBNCCPRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADESNEOLIBERALISMOPRODUCTION OF SUBJECTIVITIESNEOLIBERALISMPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FILOSOFIAOrientador: Prof. Dr. Silvio Ricardo Gomes CarneiroDissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós Graduação em Filosofia. São Bernardo do Campo, 2021Qual estudante se pretende formar com as reformas curriculares decorrentes de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC)? A partir das teorias do currículo, abordamos essa questão enquanto um problema histórico e filosófico, pois para compreender qual estudante se pretende formar, recorremos primeiro ao que se entende por currículo escolar. Conforme defendido por Michael Apple, o currículo não é um documento neutro, e pode servir à reprodução de desigualdades, sendo, ainda, parte de conflitos sociais presentes na escola. Em um contexto de reformas neoliberais, que se dão inclusive sobre a educação, verificamos um reposicionamento dasinstituições rumo a um tipo específico de organização: a empresa. Assim, a escola também deve ser uma empresa. Tal reforma projeta um sujeito neoliberal em formação, flexível às condições impostas, como um empreendedor de si mesmo. A BNCC é instituída nesse processo junto à imposição do chamado Novo Ensino Médio, formando assim um conjunto de reformas curriculares. Diante dos novos currículos, questionamos seus termos, conceitos e jargões utilizados para formar o neossujeito, como o protagonismo juvenil, bem como projeto de vida, para que o novo sujeito cultive seu capital humano e empregue a si mesmo, diante de relações de trabalho cada vez mais precárias. Entretanto, as reformas se encontram inseridas em um terreno de tensões e conflitos, onde o projeto de um estudante flexível e cooptado à sociedade de mercado não está dado sem resistências. Assim, a BNCC nasce e se aplica em uma escola produtiva, visando gerar e gerir o estudante produtivo, porém, se deparando a todo tempo com contestações ao projeto, que revelam tensões entre a formaempresa e a forma-escola.Which student intends to train with the curricular reforms resulting from a Common Core Curriculum in Brazil (BNCC)? Based on curriculum theories, we approach this issue as a historical and philosophical problem, because to understand which student we intend to train, we first resort to what is meant by school curriculum. As defended by Michael Apple, the curriculum is not a neutral document, and can serve to reproduce inequalities, being, still, part of social conflicts presents in the school. In a context of neoliberal reforms, which include education, we have seen a repositioning of institutions towards a specific type of organization: the company. Thus, the school must also be a company. Such reform projects a neoliberal subject in formation, flexible to the imposed conditions, as an entrepreneur of himself. The BNCC is established in this process together with the imposition of the so-called New High School, thus forming a set of curricular reforms. Faced with the new curricula, we question their terms, concepts and jargon used to form the neo-subject, such as youth protagonism, as well as a life project, so that the new subject cultivates his human capital and employs himself, in the face of each work relationship. increasingly precarious. However, the reforms are inserted in a terrain of tensions and conflicts, where the project of a flexible student and co-opted to the market society is not given without resistance. Thus, the BNCC was born and applied in a productive school, aiming to generate and manage the productive student, however, always facing challenges to the project, which reveal tensions between the company-form and the school-form.Carneiro, Silvio Ricardo GomesGoulart, Debora CristinaFreitas, Alexander deUniversidade Federal do ABCSilva, Raphael Bueno Bernardo da2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf120 f : il.http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122705http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122705&midiaext=80092http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=122705&midiaext=80091Cover: http://biblioteca.ufabc.edu.br/php/capa.php?obra=122705porreponame:Repositório Institucional da UFABCinstname:Universidade Federal do ABC (UFABC)instacron:UFABCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-11T14:45:02Zoai:BDTD:122705Repositório InstitucionalPUBhttp://www.biblioteca.ufabc.edu.br/oai/oai.phpopendoar:2024-03-11T14:45:02Repositório Institucional da UFABC - Universidade Federal do ABC (UFABC)false |
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