LIBERALISMO E FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO EM ADAM SMITH
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Labor |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/33614 |
Resumo: | Neste artigo evidencia-se as principais ideias que consubstanciam as práticas econômicas liberais, a partir de um autor considerado fundamental para compreensão do liberalismo clássico: Adam Smith. São elas: a concepção natural de sociedade; a origem das desigualdades sociais; as fontes de renda: salários, juros, lucros e renda da terra;o financiamento de atividades pela coletividade, destacando a educação. Propriedade privada e desigualdade social possuem interfaces pouco sutis. A propriedade seria fundamentada no direito dos homens de se apropriar da natureza, através do trabalho.Ou seja, o trabalho é fonte de riqueza e justificativa da propriedade privada. A origem das desigualdades sociais se explica pela laboriosidade de uns enquanto outros preferem o descanso eos prazeres da vida. Considere-se a divisão da sociedade nos segmentos de trabalhadores, proprietários de terra e de capitalista; e também, em alguns casos, um trabalhador pode ser, ao mesmo tempo, patrão e empregado (mesmo que sejam raros, como reconhece Smith), sendo, portanto, proprietário de mais de uma fonte de renda. Smith (1996) defende que o beneficiado com determinada ação a financie. Assim, o Estado pode pagar pela educação na medida em que esta beneficia a todos, pois forma pessoas menos propensas a se rebelar e também porque esses alguns conhecimentos básicos, essenciais para a vida na sociedade comercial, não serão adquiridos pelo próprio trabalhador se o Estado não intervier. O pagamento feito ao professor deve ser incentivado para que seja feito pelo próprio trabalhador, pois do contrário o professor seria negligente com o seu ofício. Tendo uma concepção de sociedade baseada em leis naturais, Smith (1996) concebe o capitalismo e o livre mercado como resultado natural do desenvolvimento humano. Ou seja, a sociedade caminha naturalmente para a formação social baseada no mercado e nas diferenças de classes sociais. A educação e suas implicações se inserem neste contexto. |
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LIBERALISMO E FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO EM ADAM SMITHECONOMIA POLÍTICAEDUCAÇÃOFINANCIAMENTO PÚBLICOFINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃONeste artigo evidencia-se as principais ideias que consubstanciam as práticas econômicas liberais, a partir de um autor considerado fundamental para compreensão do liberalismo clássico: Adam Smith. São elas: a concepção natural de sociedade; a origem das desigualdades sociais; as fontes de renda: salários, juros, lucros e renda da terra;o financiamento de atividades pela coletividade, destacando a educação. Propriedade privada e desigualdade social possuem interfaces pouco sutis. A propriedade seria fundamentada no direito dos homens de se apropriar da natureza, através do trabalho.Ou seja, o trabalho é fonte de riqueza e justificativa da propriedade privada. A origem das desigualdades sociais se explica pela laboriosidade de uns enquanto outros preferem o descanso eos prazeres da vida. Considere-se a divisão da sociedade nos segmentos de trabalhadores, proprietários de terra e de capitalista; e também, em alguns casos, um trabalhador pode ser, ao mesmo tempo, patrão e empregado (mesmo que sejam raros, como reconhece Smith), sendo, portanto, proprietário de mais de uma fonte de renda. Smith (1996) defende que o beneficiado com determinada ação a financie. Assim, o Estado pode pagar pela educação na medida em que esta beneficia a todos, pois forma pessoas menos propensas a se rebelar e também porque esses alguns conhecimentos básicos, essenciais para a vida na sociedade comercial, não serão adquiridos pelo próprio trabalhador se o Estado não intervier. O pagamento feito ao professor deve ser incentivado para que seja feito pelo próprio trabalhador, pois do contrário o professor seria negligente com o seu ofício. Tendo uma concepção de sociedade baseada em leis naturais, Smith (1996) concebe o capitalismo e o livre mercado como resultado natural do desenvolvimento humano. Ou seja, a sociedade caminha naturalmente para a formação social baseada no mercado e nas diferenças de classes sociais. A educação e suas implicações se inserem neste contexto.Programa de Pós-Graduação em Educação da UFC2018-11-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/3361410.29148/labor.v1i19.33614Revista Labor; v. 1 n. 19 (2018); 46-621983-500010.29148/revista labor.v1i19reponame:Revista Laborinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/33614/pdf10.29148/revista labor.v1i19.33614.g95614Copyright (c) 2018 Revista Laborhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas Maciel, Paulo HenriqueSousa, Antonia de AbreuSouza, Ana Carmita Bezerra de2020-04-27T15:48:14Zoai:periodicos.ufc:article/33614Revistahttp://www.revistalabor.ufc.br/PUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/Labor/oai||eneas_arrais@hotmail.com||revista_labor@yahoo.com.br1983-50001983-5000opendoar:2020-04-27T15:48:14Revista Labor - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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