“The man is the man’s wolf”: the bandit as figure of naked life on the society of risk

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Souza, Leonardo Barros
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Carvalho de Lima, Aline Gabriele, Lima, Maria Celina Peixoto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Psicologia (Fortaleza. Online)
Texto Completo: http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/39499
Resumo: Freud no texto “o mal estar na civilização” discute a afirmativa de Hobbes “O homem é o lobo do homem”. Para o autor essa afirmativa põe em cena põe em cena a agressividade com a qual lidamos com o outro. Beck em “sociedade de risco” propõe que viveriamos hoje numa sociedade onde a produção de riscos supera o acúmulo de poder tecnológico-econômico. Interrogamos, neste cenário, o surgimento de uma figura perigosa, considerada o lobo da sociedade, um risco vivente: o bandido. Para tanto, nos valemos da noção de vida nua com Agamben, para pensar no estatuto próprio dessa figura, o de uma vida matável, sem valor. Se cada sociedade elege seus homo sacer, o bandido se apresenta como homo sacer para a sociedade de risco. Num esforço de calcular e medir o impossível, a sociedade de risco termina por produzir um efeito indesejado: põe em evidência o caráter de vida nua inerente a cada um dos viventes. O bandido é eleito como figura perigosa, portadora da agressividade do lobo, e seu lugar seria aquele de um vivente já habitado pela morte.
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spelling “The man is the man’s wolf”: the bandit as figure of naked life on the society of risk“O homem é o lobo do homem”: o lugar do bandido na sociedade de risco / “The man is the man’s wolf”: the bandit as figure of naked life on the society of riskFreud no texto “o mal estar na civilização” discute a afirmativa de Hobbes “O homem é o lobo do homem”. Para o autor essa afirmativa põe em cena põe em cena a agressividade com a qual lidamos com o outro. Beck em “sociedade de risco” propõe que viveriamos hoje numa sociedade onde a produção de riscos supera o acúmulo de poder tecnológico-econômico. Interrogamos, neste cenário, o surgimento de uma figura perigosa, considerada o lobo da sociedade, um risco vivente: o bandido. Para tanto, nos valemos da noção de vida nua com Agamben, para pensar no estatuto próprio dessa figura, o de uma vida matável, sem valor. Se cada sociedade elege seus homo sacer, o bandido se apresenta como homo sacer para a sociedade de risco. Num esforço de calcular e medir o impossível, a sociedade de risco termina por produzir um efeito indesejado: põe em evidência o caráter de vida nua inerente a cada um dos viventes. O bandido é eleito como figura perigosa, portadora da agressividade do lobo, e seu lugar seria aquele de um vivente já habitado pela morte.Universidade Federal do Ceará2019-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/epub+zipapplication/octet-streamhttp://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/39499Journal of Psychology; Vol 10 No 2 (2019): V.10, N.2, 2019 (JULHO-DEZEMBRO); 141 - 148Revista de Psicologia; v. 10 n. 2 (2019): V.10, N.2, 2019 (JULHO-DEZEMBRO); 141 - 1482179-17400102-1222reponame:Revista de Psicologia (Fortaleza. Online)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/39499/98905http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/39499/99956http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/39499/99976Copyright (c) 2019 Revista de Psicologiahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Souza, Leonardo BarrosCarvalho de Lima, Aline GabrieleLima, Maria Celina Peixoto2021-06-14T11:02:13Zoai:periodicos.ufc:article/39499Revistahttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/psicologiaufcPUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/psicologiaufc/oairevpsico@ufc.br||2179-17402179-1740opendoar:2021-06-14T11:02:13Revista de Psicologia (Fortaleza. Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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