Vivências de mulheres que consomem crack
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rev Rene (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/1095 |
Resumo: | Objetivou-se conhecer as vivências de mulheres que consomem crack. Pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada, com 16 mulheres cadastradas na Estratégia de Redução de Danos de Pelotas, RS, Brasil, em 2012. Para análise dos resultados, utilizou-se a análise de conteúdo, na modalidade análise temática, sob a ótica das relações de gênero. Os resultados foram agrupados em duas categorias: Preconceito, prostituição e situações de criminalidade e Relações familiares e de amizade. Identificaram-se mulheres rotuladas pela sociedade como criminosas e que sofrem com situações de preconceito diariamente, por não apresentarem comportamentos sociais e culturalmente esperados para as mulheres, como sexo dócil e frágil. Eventos desfavoráveis durante a infância foram constatados, no entanto, identificou-se uma rede de solidariedade entre as pessoas que consomem essa droga. A partir do gênero, pode-se perceber a organização concreta e simbólica da vida social dessas mulheres e as conexões de poder nas relações entre os sexos. |
id |
UFC-16_9b2ec87420822da77b05f76eb6d35f83 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufc:article/1095 |
network_acronym_str |
UFC-16 |
network_name_str |
Rev Rene (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Vivências de mulheres que consomem crackUsuários de DrogasCocaína CrackMulheresIdentidade de Gênero.Objetivou-se conhecer as vivências de mulheres que consomem crack. Pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada, com 16 mulheres cadastradas na Estratégia de Redução de Danos de Pelotas, RS, Brasil, em 2012. Para análise dos resultados, utilizou-se a análise de conteúdo, na modalidade análise temática, sob a ótica das relações de gênero. Os resultados foram agrupados em duas categorias: Preconceito, prostituição e situações de criminalidade e Relações familiares e de amizade. Identificaram-se mulheres rotuladas pela sociedade como criminosas e que sofrem com situações de preconceito diariamente, por não apresentarem comportamentos sociais e culturalmente esperados para as mulheres, como sexo dócil e frágil. Eventos desfavoráveis durante a infância foram constatados, no entanto, identificou-se uma rede de solidariedade entre as pessoas que consomem essa droga. A partir do gênero, pode-se perceber a organização concreta e simbólica da vida social dessas mulheres e as conexões de poder nas relações entre os sexos.Universidade Federal do Ceará2014-08-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/rene/article/view/1095Rev Rene; Vol 15 No 4 (2014)Rev Rene; v. 15 n. 4 (2014)2175-67831517-3852reponame:Rev Rene (Online)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/rene/article/view/1095/pdfCopyright (c) 2016 Northeast Network Nursing Journalinfo:eu-repo/semantics/openAccessCruz, Vania DiasOliveira, Michele Mandagará deCoimbra, Valéria Cristina ChristelloKantorski, Luciane PradoPinho, Leandro Barbosa deOliveira, Jeane Freitas de2019-07-23T18:33:09Zoai:periodicos.ufc:article/1095Revistahttp://periodicos.ufc.br/renePUBhttp://periodicos.ufc.br/rene/oairene@ufc.br||2175-67831517-3852opendoar:2019-07-23T18:33:09Rev Rene (Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Vivências de mulheres que consomem crack |
title |
Vivências de mulheres que consomem crack |
spellingShingle |
Vivências de mulheres que consomem crack Cruz, Vania Dias Usuários de Drogas Cocaína Crack Mulheres Identidade de Gênero. |
title_short |
Vivências de mulheres que consomem crack |
title_full |
Vivências de mulheres que consomem crack |
title_fullStr |
Vivências de mulheres que consomem crack |
title_full_unstemmed |
Vivências de mulheres que consomem crack |
title_sort |
Vivências de mulheres que consomem crack |
author |
Cruz, Vania Dias |
author_facet |
Cruz, Vania Dias Oliveira, Michele Mandagará de Coimbra, Valéria Cristina Christello Kantorski, Luciane Prado Pinho, Leandro Barbosa de Oliveira, Jeane Freitas de |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira, Michele Mandagará de Coimbra, Valéria Cristina Christello Kantorski, Luciane Prado Pinho, Leandro Barbosa de Oliveira, Jeane Freitas de |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cruz, Vania Dias Oliveira, Michele Mandagará de Coimbra, Valéria Cristina Christello Kantorski, Luciane Prado Pinho, Leandro Barbosa de Oliveira, Jeane Freitas de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Usuários de Drogas Cocaína Crack Mulheres Identidade de Gênero. |
topic |
Usuários de Drogas Cocaína Crack Mulheres Identidade de Gênero. |
description |
Objetivou-se conhecer as vivências de mulheres que consomem crack. Pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada, com 16 mulheres cadastradas na Estratégia de Redução de Danos de Pelotas, RS, Brasil, em 2012. Para análise dos resultados, utilizou-se a análise de conteúdo, na modalidade análise temática, sob a ótica das relações de gênero. Os resultados foram agrupados em duas categorias: Preconceito, prostituição e situações de criminalidade e Relações familiares e de amizade. Identificaram-se mulheres rotuladas pela sociedade como criminosas e que sofrem com situações de preconceito diariamente, por não apresentarem comportamentos sociais e culturalmente esperados para as mulheres, como sexo dócil e frágil. Eventos desfavoráveis durante a infância foram constatados, no entanto, identificou-se uma rede de solidariedade entre as pessoas que consomem essa droga. A partir do gênero, pode-se perceber a organização concreta e simbólica da vida social dessas mulheres e as conexões de poder nas relações entre os sexos. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-08-20 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/1095 |
url |
http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/1095 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/1095/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Northeast Network Nursing Journal info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Northeast Network Nursing Journal |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Ceará |
dc.source.none.fl_str_mv |
Rev Rene; Vol 15 No 4 (2014) Rev Rene; v. 15 n. 4 (2014) 2175-6783 1517-3852 reponame:Rev Rene (Online) instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Rev Rene (Online) |
collection |
Rev Rene (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Rev Rene (Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
rene@ufc.br|| |
_version_ |
1797174724181098496 |