Estereótipos de gênero no cuidado psicossocial das usuárias de cocaína e crack
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018000505004 |
Resumo: | A presente pesquisa analisou as concepções dos profissionais de saúde sobre as mulheres usuárias de cocaína e crack em processo de cuidado psicossocial baseando-se na perspectiva de gênero. Para tal fim, foram entrevistados 17 profissionais de saúde e procedidas observações sistemáticas nos espaços de cuidado coletivo em um Centro de Atenção Psicossocial para álcool e drogas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. A análise das entrevistas e diários de campo foi realizada por meio do método hermenêutico-dialético, que revelou três categorias: a fragilidade como atributo constitutivo da condição feminina; a dependência afetiva feminina relacionada com o uso de cocaína e crack; e os estereótipos de gênero no cuidado psicossocial. Os profissionais de saúde expressam a visão tradicional da mulher heterossexual, dócil e maternal, e reproduzem concepções estereotipadas ao considerar as usuárias de cocaína e crack como pessoas sensíveis, frágeis, dependentes afetivamente dos homens e mais envolvidas com o lar e a família. Esses profissionais carecem de uma compreensão mais elaborada sobre as questões de gênero no processo saúde/doença mental, a fim de possibilitar a superação do senso comum e da práxis de cuidado reducionista. |
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Estereótipos de gênero no cuidado psicossocial das usuárias de cocaína e crackCocaína CrackUsuários de DrogasGênero e SaúdeSaúde da MulherA presente pesquisa analisou as concepções dos profissionais de saúde sobre as mulheres usuárias de cocaína e crack em processo de cuidado psicossocial baseando-se na perspectiva de gênero. Para tal fim, foram entrevistados 17 profissionais de saúde e procedidas observações sistemáticas nos espaços de cuidado coletivo em um Centro de Atenção Psicossocial para álcool e drogas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. A análise das entrevistas e diários de campo foi realizada por meio do método hermenêutico-dialético, que revelou três categorias: a fragilidade como atributo constitutivo da condição feminina; a dependência afetiva feminina relacionada com o uso de cocaína e crack; e os estereótipos de gênero no cuidado psicossocial. Os profissionais de saúde expressam a visão tradicional da mulher heterossexual, dócil e maternal, e reproduzem concepções estereotipadas ao considerar as usuárias de cocaína e crack como pessoas sensíveis, frágeis, dependentes afetivamente dos homens e mais envolvidas com o lar e a família. Esses profissionais carecem de uma compreensão mais elaborada sobre as questões de gênero no processo saúde/doença mental, a fim de possibilitar a superação do senso comum e da práxis de cuidado reducionista.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018000505004Cadernos de Saúde Pública v.34 n.5 2018reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311x00110317info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Érika Barbosa de OliveiraPereira,Adriana Lenho de FigueiredoPenna,Lúcia Helena Garciapor2018-05-04T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2018000505004Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2018-05-04T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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