A RESSIGNIFICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: DESCOLONIZANDO A ARTE, POTENCIALIZANDO OS IMAGINÁRIOS
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Nomos (Fortaleza) |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/42460 |
Resumo: | Este artigo aborda a conexão arte e direitos humanos como instrumento de descolonização da arte. Trata dos mecanismos da colonialidade do saber na conformação dos mitos da modernidade, como a ideia de progresso e superioridade vinculadas ao europeu, formas que historicamente construíram marcas na concepção do que tem valor artístico. Esta formulação carrega os signos da hierarquia, da universalidade, da divisão centro/periferia, da erudição e do popular oposto ao padrão aceito como técnico e belo. A partir da perspectiva de cultura de Herrera Flores, denunciamos a intolerância a epistemologias alternativas que justificam as opressões dos setores populares e propomos uma descolonização da arte. A arte, segundo essas lentes, funciona como reação aos processos de violência colonial, com potencial de inverter o polo das relações ao garantir voz aos marginalizados, que passam a intervir e transformar a realidade na luta por dignidade e direitos. Palavras-chave: Colonialidade do saber. Arte. Direitos Humanos. |
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A RESSIGNIFICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: DESCOLONIZANDO A ARTE, POTENCIALIZANDO OS IMAGINÁRIOSEste artigo aborda a conexão arte e direitos humanos como instrumento de descolonização da arte. Trata dos mecanismos da colonialidade do saber na conformação dos mitos da modernidade, como a ideia de progresso e superioridade vinculadas ao europeu, formas que historicamente construíram marcas na concepção do que tem valor artístico. Esta formulação carrega os signos da hierarquia, da universalidade, da divisão centro/periferia, da erudição e do popular oposto ao padrão aceito como técnico e belo. A partir da perspectiva de cultura de Herrera Flores, denunciamos a intolerância a epistemologias alternativas que justificam as opressões dos setores populares e propomos uma descolonização da arte. A arte, segundo essas lentes, funciona como reação aos processos de violência colonial, com potencial de inverter o polo das relações ao garantir voz aos marginalizados, que passam a intervir e transformar a realidade na luta por dignidade e direitos. Palavras-chave: Colonialidade do saber. Arte. Direitos Humanos.Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC2019-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/42460Nomos: Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC; v. 39 n. 2 (2019): NOMOS 2019.21807-3840reponame:Nomos (Fortaleza)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCCopyright (c) 2019 Roberta Laena Costa Jucá, Vanessa Oliveira Batista Berner, Maysa Carvalhal dos Reis Novaishttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCosta Jucá, Roberta LaenaBatista Berner, Vanessa Oliveirados Reis Novais, Maysa Carvalhal por2020-01-01T01:04:10Zoai:periodicos.ufc:article/42460Revistahttp://periodicos.ufc.br/nomosPUBhttp://periodicos.ufc.br/nomos/oainomos@ufc.br1807-38401807-3840opendoar:2020-01-01T01:04:10Nomos (Fortaleza) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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