A INVISIBILIDADE DAS MULHERES PESCADORAS NO BRASIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Nomos (Fortaleza) |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/61267 |
Resumo: | A desigualdade de gênero tem várias dimensões, o que explica as diversas repercussões, nos mais variados campos da vida e do conhecimento. As mulheres pescadoras representam uma face das relações interpessoais, sociais e econômicas permeadas pela desigualdade de gênero e neste sentido objetivamos demonstrar que as mulheres pescadoras são invisíveis, na medida em que o trabalho que realizam não é inserido no rol dos trabalhos de pesca ou, quando inseridos, são subalternizados, sendo considerados trabalhos secundários, recebendo menores valores pecuniários e sendo considerados de menor valor social. Por fim, intentamos demonstrar que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente, os 5 e 14, poderiam ser um ponto de inflexão para refletirmos e propormos caminhos de superação desta invisibilidade e subalternização. Para tanto, utilizamos a revisão de literatura e a análise de documentos. Verificamos que é possível, por meio da presença e participação igualitária das mulheres no ambiente da pesca, incrementarmos ganhos econômicos, ao mesmo tempo, em que fomentamos a preservação da vida marinha de maneira mais efetiva e contribuímos para o desenvolvimento dos Países. |
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A INVISIBILIDADE DAS MULHERES PESCADORAS NO BRASILA desigualdade de gênero tem várias dimensões, o que explica as diversas repercussões, nos mais variados campos da vida e do conhecimento. As mulheres pescadoras representam uma face das relações interpessoais, sociais e econômicas permeadas pela desigualdade de gênero e neste sentido objetivamos demonstrar que as mulheres pescadoras são invisíveis, na medida em que o trabalho que realizam não é inserido no rol dos trabalhos de pesca ou, quando inseridos, são subalternizados, sendo considerados trabalhos secundários, recebendo menores valores pecuniários e sendo considerados de menor valor social. Por fim, intentamos demonstrar que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente, os 5 e 14, poderiam ser um ponto de inflexão para refletirmos e propormos caminhos de superação desta invisibilidade e subalternização. Para tanto, utilizamos a revisão de literatura e a análise de documentos. Verificamos que é possível, por meio da presença e participação igualitária das mulheres no ambiente da pesca, incrementarmos ganhos econômicos, ao mesmo tempo, em que fomentamos a preservação da vida marinha de maneira mais efetiva e contribuímos para o desenvolvimento dos Países.Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC2021-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/61267Nomos: Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC; v. 40 n. 2 (2020): jul/dez 2020; 143 – 1591807-3840reponame:Nomos (Fortaleza)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/61267/165853Copyright (c) 2021 Solange Teles da Silva, Denise Almeida de ANDRADE, Tarin Cristino Frota Mont`Alvernehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTeles da Silva, Solange ANDRADE, Denise Almeida deMont'Alverne, Tarin Cristino Frota2021-05-03T12:41:59Zoai:periodicos.ufc:article/61267Revistahttp://periodicos.ufc.br/nomosPUBhttp://periodicos.ufc.br/nomos/oainomos@ufc.br1807-38401807-3840opendoar:2021-05-03T12:41:59Nomos (Fortaleza) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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