Perda de matéria seca em grãos de milho armazenados em bolsas herméticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista ciência agronômica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902012000400008 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade e a perda de matéria seca em grãos de milho armazenados em bolsas herméticas sob diferentes temperaturas. Para isso, grãos de milho com teor de água inicial de 14,8 e 17,9% foram acondicionados em bolsas de polietileno lacradas e armazenados em temperaturas de 15; 25 e 35 ºC. Ao longo de 150 dias, em intervalos de 30 dias, as concentrações de oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2) nas bolsas foram medidas e amostras dos grãos foram retiradas para a determinação do teor de água, massa específica aparente da matéria seca, percentual de germinação e classificação comercial. A perda de matéria seca foi estimada por meio de um modelo obtido como função da taxa respiratória dos grãos. Em 150 dias, a perda de matéria seca dos grãos de milho armazenados com teor de água de 14,8% foi aproximadamente 3,5 vezes inferior à verificada para o produto armazenado com teor de água de 17,9%. Com base nos resultados de percentual de germinação e massa específica aparente da matéria seca, o limite de 0,015% de perda de matéria seca pode ser considerado como máximo admissível para a manutenção da integridade dos grãos no armazenamento em bolsas herméticas. Aos 150 dias, apenas, os grãos de milho armazenados com teor de água de 17,9% em temperatura de 35 ºC apresentam classificação inferior (Tipo 2) à do início do experimento e esta condição coincidiu com a perda de matéria seca de 0,037%. |
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