Influências da temperatura de armazenamento e de extratores na determinação de glomalina em solos Paraibanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,Carla da Silva
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Menezes,Rômulo Simões Cezar, Sampaio,Everardo Valadares de Sá Barretto, Lima,Francisco de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista ciência agronômica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902011000400003
Resumo: Fungos micorrízicos arbusculares (FMA) produzem glomalina, uma glicoproteína que contribui na formação de agregados estáveis, no seqüestro de metais pesais e como um reservatório de C e N nos solos. Solo, clima, espécie fúngica, vegetação, sistema de uso do solo e práticas de manejo agrícola influenciam na quantidade de glomalina produzida pelos FMA. Foram avaliadas a eficiência de extratores e o efeito da temperatura de armazenamento das amostras sobre a quantidade de glomalina extraída de um Neossolo Flúvico e de um Luvissolo, localizado na região semiárida Paraibana, Nordeste do Brasil. Os teores de glomalina foram quantificados logo após a coleta das amostras em campo e 15 meses após partes delas serem mantidas em temperatura ambiente (± 25 ºC) ou em refrigerador (± 4 ºC). Na quantificação foram testadas duas soluções extratoras: citrato de sódio e pirofosfato de sódio, (ambas a 20 mM; pH 7,0). As amostras armazenadas em refrigerador apresentaram até 47,6% mais glomalina que as mantidas em temperatura ambiente. Não foram observadas diferenças significativas entre as quantidades extraídas com citrato de sódio e com pirofosfato de sódio. Para uma quantificação mais precisa da glomalina, recomenda-se a refrigeração das amostras de solo após a coleta em campo.
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