Uso de PCR multiplex no diagnóstico de contaminação de doses de sêmen suíno por Escherichia coli patogênica
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de higiene e sanidade animal |
Texto Completo: | http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/234 |
Resumo: | A contaminação microbiológica do sêmen suíno para uso em inseminação artificial resulta em perda de qualidade da dose por alterações morfológicas e funcionais, diminuindo a fertilidade do macho. Contudo, as consequências podem ser maiores já que uma das formas de contaminação com patógenos que afetam a reprodução de matrizes suínas é via doses de sêmen refrigerado contaminadas. A bactéria Escherichia coli produtora da toxina Shiga (STEC) está associada a casos de falhas reprodutivas na porca, sendo também de grande importância como um agente etiológico em humanos, causando como por exemplo a colite hemorrágica (CH) e a síndrome hemolítico urêmica (SHU). O objetivo deste trabalho foi identificar a contaminação de doses de sêmen suíno por STEC através de um protocolo de PCR multiplex utilizando os genes eaeA, stx1, stx2, uspA e cysG. Os resultados apresentados em 59 amostras de sêmen suíno, indicam que há contaminação em 66,1% das amostras por E. coli. Destas, onde a prevalência de 70,4% das amostras foram positivas para o gene de stx1, que codifica a síntese da toxina Shiga 1 e 29,6% para o gene eaeA, responsável pela produção da toxina intimina. Na amostra e condições avaliadas, a contaminação do sêmen suíno para comercialização com E. coli é uma realidade, em especial com cepas portadores de stx1 e eaeA, importantes genes de virulência. |
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Uso de PCR multiplex no diagnóstico de contaminação de doses de sêmen suíno por Escherichia coli patogênicaSTEC; diagnóstico molecular; PCR multiplex; contaminação do sêmen.A contaminação microbiológica do sêmen suíno para uso em inseminação artificial resulta em perda de qualidade da dose por alterações morfológicas e funcionais, diminuindo a fertilidade do macho. Contudo, as consequências podem ser maiores já que uma das formas de contaminação com patógenos que afetam a reprodução de matrizes suínas é via doses de sêmen refrigerado contaminadas. A bactéria Escherichia coli produtora da toxina Shiga (STEC) está associada a casos de falhas reprodutivas na porca, sendo também de grande importância como um agente etiológico em humanos, causando como por exemplo a colite hemorrágica (CH) e a síndrome hemolítico urêmica (SHU). O objetivo deste trabalho foi identificar a contaminação de doses de sêmen suíno por STEC através de um protocolo de PCR multiplex utilizando os genes eaeA, stx1, stx2, uspA e cysG. Os resultados apresentados em 59 amostras de sêmen suíno, indicam que há contaminação em 66,1% das amostras por E. coli. Destas, onde a prevalência de 70,4% das amostras foram positivas para o gene de stx1, que codifica a síntese da toxina Shiga 1 e 29,6% para o gene eaeA, responsável pela produção da toxina intimina. Na amostra e condições avaliadas, a contaminação do sêmen suíno para comercialização com E. coli é uma realidade, em especial com cepas portadores de stx1 e eaeA, importantes genes de virulência.Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal2015-06-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/23410.5935/rbhsa.v9i2.234Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 9, n. 2 (2015); 185-194reponame:Revista brasileira de higiene e sanidade animalinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/234/1434Lucca, Franciele; Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior. UNIVATESAlves, Jayse; Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior. UNIVATESBustamante-Filho, Ivan Cunha; Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior. UNIVATES.info:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-25T14:03:52Zoai:ojs.www.higieneanimal.ufc.br:article/234Revistahttp://www.higieneanimal.ufc.br/PUBhttp://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/oaiwesleylyeverton@yahoo.com.br||ronaldo.sales@ufc.br1981-29651981-2965opendoar:2021-03-25T14:03:52Revista brasileira de higiene e sanidade animal - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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