Variações no comprimento e ganho de peso dos alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), alimentados com rações contendo diferentes níveis de silagem biológica de resíduos de pescado após 97 dias de cultivo

Bibliographic Details
Main Author: de Souza, Joana Maria Leite; Universidade Federal do Ceará
Publication Date: 2013
Other Authors: Sales, Ronaldo de Oliveira; Universidade Federal do Ceará, de Azevedo, Abelardo Ribeiro; Universidade Federal do Ceará, Freitas, José Wilson Calíope; Universidade Federal do Ceará
Format: Article
Language: por
Source: Revista brasileira de higiene e sanidade animal
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Summary: Resumo: A hidrólise enzimática que teve como produto final a silagem biológica foi produzida através da mistura de resíduos de peixes triturados, com um fermento biológico à base de vegetais regionais. Os níveis de adição de silagem biológica de pescado adotados foram: 0,10, 20 e 30%, incorporado a uma  ração protéica (T1, T2, T3 e T4, respectivamente) e avaliada biologicamente através do desempenho de alevinos de tilápia (Oreochromis niloticus), e comparado a uma ração controle cuja base protéica era constituída de farinha de carne e osso e farinha de peixe (T1). Estas dietas foram balanceadas de tal modo que fossem isoprotéicas e isocalóricas. Para cada tratamento foram feitas 2 repetições, em tanques quadrados de alvenaria com uma média de 6 peixes por tanque (média de peso 15,32±1,5g e 9,58±0,22cm de comprimento padrão). A duração do experimento foi de 97 dias, sendo todos os peixes amostrados a cada 15 dias e alimentados uma vez ao dia à base de 3% da biomassa total de cada tanque. Observou-se que os peixes que receberam o tratamento T1, apresentaram ganho médio de peso 0,5g dia, enquanto que os animais que receberam o tratamento T2 produziram o mesmo ganho médio de peso (O,5g/dia),  CAA de 2,01 e TEP de 1,58. A analise estatística  mostrou que não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os tratamentos, para peso e comprimento. Este estudo sugere a viabilidade da silagem biológica de resíduos de pescado como base protéica alternativa e como substituto potencial da farinha de peixe e farinha de carne e osso nas rações para alevinos de tilápia.
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