Diferenciação social no Brasil colonial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42506 |
Resumo: | Na medida em que as ciências sociais têm se preocupado com a estratificação das sociedades latino-americanas, têm mostrado uma tendência bem conhecida para apresentar as estruturas destas em termos dicotômicos: uma pequena classe alta de proprietários ricos e poderosos e uma classe baixa e sem poder, composta heterogeneamente de trabalhadores rurais, proletários urbanos, pequenos comerciantes, artesãos e semelhantes. Via de regra, a ascensão de novas classes e a Crescente diferenciação interna de classes ascendentes ou tradicionais são admitidas com relutância e somente quando as sociedades latino-americanas demonstram a habilidade de fugir de sua tradição ag!'ária e de seguir o curso irreversível da modernização. Tem havido forte inclinação para ignorar ou minimizar aqueles aspectos da estrutura social que sugerem um grau mais elevado de complexidade do que parece indicar o estereótipo de um sistema de duas classes. |
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Diferenciação social no Brasil colonial Na medida em que as ciências sociais têm se preocupado com a estratificação das sociedades latino-americanas, têm mostrado uma tendência bem conhecida para apresentar as estruturas destas em termos dicotômicos: uma pequena classe alta de proprietários ricos e poderosos e uma classe baixa e sem poder, composta heterogeneamente de trabalhadores rurais, proletários urbanos, pequenos comerciantes, artesãos e semelhantes. Via de regra, a ascensão de novas classes e a Crescente diferenciação interna de classes ascendentes ou tradicionais são admitidas com relutância e somente quando as sociedades latino-americanas demonstram a habilidade de fugir de sua tradição ag!'ária e de seguir o curso irreversível da modernização. Tem havido forte inclinação para ignorar ou minimizar aqueles aspectos da estrutura social que sugerem um grau mais elevado de complexidade do que parece indicar o estereótipo de um sistema de duas classes.Universidade Federal do Ceará2019-10-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42506Revista de Ciências Sociais (Social Sciences' Journal); Vol. 2 No. 1 (1971): Revista de Ciências Sociais; 114-139Revista de Ciências Sociais (Revista de Ciencias Sociales); Vol. 2 Núm. 1 (1971): Revista de Ciências Sociais; 114-139Revista de Ciências Sociais; v. 2 n. 1 (1971): Revista de Ciências Sociais; 114-1392318-46200041-8862reponame:Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42506/99636Copyright (c) 2019 Revista de Ciências Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessWillems, Emílio2020-02-17T20:17:23Zoai:periodicos.ufc:article/42506Revistahttp://periodicos.ufc.br/revciensoPUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/revcienso/oai||rcs.ufc@gmail.com|| cunhafilho@ufc.br2318-46200041-8862opendoar:2020-02-17T20:17:23Revista de Ciências Sociais - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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