Aprendizagem cooperativa e a psicologia comunitária no sertão do Ceará: teorias e vivências.

• Autor(a) principal: Monteiro, Maria Natália Bizerra Pimentel
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Andrade Neto, Manoel
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44973
• topic: Comunidade; Cooperação; Psicologia comunitária

Aprendizagem Cooperativa e a Psicologia Comunitária no Sertão do Ceará: Teoria se vivências. Por meio da bolsa no Programa de Estímulo à Cooperação na Escola (PRECE) tem sido desenvolvido atividades com um grupo de mulheres na comunidade de Canafístula (Apuiarés). Os encontros são realizados na Escola de Ensino Fundamental Nely Ribeiro Luz, quinzenalmente. Esses encontros têm como objetivo proporcionar um ambiente de interação entre as mulheres da comunidade, onde elas possam compartilhar suas experiências e levar suas demandas. O grupo também objetiva tratar de assuntos pertencentes à realidade das mulheres de Canafístula, bem como procurar modos de enfrentamento e explorar as potencialidades de cada uma, como sujeitos transformadores da própria realidade e, consequentemente, da comunidade em que vivem. As temáticas giram em torno de elementos comuns do cotidiano das mulheres, atrelados com o embasamento teórico da Psicologia Comunitária. A metodologia dos encontros é dialógico-participativa-vivencial, que se dá por meio de técnicas da aprendizagem cooperativa. Por ser um grupo gerido em conjunto, cada mulher tem sua participação em determinados momentos dos encontros. O enfoque principal é nas histórias de vida das mulheres, uma vez que, é a partir delas que se estabelece um ambiente de parceria, confiança e cooperação. A partir dos encontros, percebe-se uma maior apropriação das mulheres na comunidade, maior interação entre elas, o que facilita articulações para que possam, juntas, trabalhar em prol de melhorias para a comunidade e para elas, individualmente. Através do projeto, tem-se tido vivências que seriam inviáveis de serem experimentadas dentro dos muros da Universidade. O ir à campo, estender o conhecimento e compartilhar aprendizados tem sido essencial, não apenas na vida acadêmica, como para as demais áreas que atravessam o cotidiano. O estar com o outro e ali, é a fonte para grandes descobertas e afetamentos.