Degradação do herbicida atrazina por consórcios de bactérias formadoras de biofilme
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31282 |
Resumo: | A agricultura é uma das principais bases da economia brasileira. Com o advento da revolução verde o processo de produção agrícola foi modificado e houve um estímulo ao uso de substâncias químicas com o intuito de controlar as pragas nas lavouras e aumentar a produtividade. Os herbicidas se destacam nessa atividade correspondem a 45% do total dos agrotóxicos comercializados usados com a finalidade de remover ervas daninhas que competem com a cultura agrícola. A atrazina (2-cloro-4-etilamino-6-isopropiliamino-s-triazina) é um desses herbicidas usado intensivamente em todo o mundo e seu uso indiscriminado acarreta impactos sobre as matrizes ambientais.A principal via de dissipação de atrazina no ambiente inclui a biodegradação portanto, a prospecção de microrganismos com a capacidade de biotransformar ou degradar a atrazina é uma alternativa viável para processos de mitigação ambiental. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi analisar a capacidade de degradação do herbicida atrazina por consórcios bacterianos formadores de biofilmes. Foram realizados testes fenotípicos com intuito de detectar a capacidade de formação de biofilme, teste de degradação da atrazina, teste de antagonismo, formação de consórcios bacterianos de águas salinas e doces, quantificação do biofilme e testes fitotoxicológicos com vegetal com o intuito de monitorar a degradação do herbicida através da redução de seu efeito sobre um indicador vegetal. Foi possível selecionar bactérias aptas para formação dos biofilmes, degradadoras de atrazina,que não produziram substâncias antagônicas e que unidas em consórcios bacterianos foram capazes de crescer ou tolerar o herbicida em todas as concentrações testadas. Os biofilmes foram formado sem superfícies de polietileno de alta densidade (PEAD) usando bactérias isoladas de ambientes salinos (em condição de crescimento com 1%NaCl) e dulcícolas, separadamente.Os consórcios bacterianos mostraram capacidade de utilização da atrazina como fonte de carbono e nitrogênio o que os coloca como alternativa viável de biorremediação de áreas contaminadas com atrazina. O teste fitotoxicológico foi eficaz na análise da redução da toxicidade desse herbicida,pois foi possível detectar os efeitos letais e subletais sobre as sementes de pepino Aodai, entretanto,são necessários mais experimentos para validar essa técnica. |
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