Perfil dos atendimentos fisioterapêuticos realizados pelo Projeto de Assistência e Prevenção das Disfunções do Joelho

• Autor(a) principal: Tavares, Maria Larissa Azevedo
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Murakawa, Yanka Aparecida Bandeira, Amâncio, Ana Laís Cidade, Almeida, Gabriel Peixoto Leão, Lima, Pedro Olavo de Paula
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59648
• topic: Joelhos; Fisioterapia; Atendimento ambulatorial

Perfil dos atendimentos fisioterapêuticos realizados pelo Projeto de Assistência e Prevenção das Disfunções do Joelho. (Projeto de Assistência e Prevenção das Disfunções do Joelho – Cadastro: QA74.2014.PJ.0061) Introdução: O Projeto de Assistência e Prevenção das Disfunções do Joelho (PAPO-JOELHO) é um projeto de caráter social, educativo e científico que busca prestar serviço de fisioterapia à população com disfunções da articulação do joelho que necessitem de orientações ou intervenções fisioterápicas com foco na prevenção e tratamento. Entre as afecções do sistema musculoesquelético, encontra-se a dor no joelho que possui prevalência global de aproximadamente 20%. Dessa forma, justifica-se a importância dos atendimentos prestados pelo PAPO-JOELHO. Objetivo: Descrever e quantificar os atendimentos realizados pelo PAPO-JOELHO. Metodologia: Os dados foram extraídos das fichas dos pacientes atendidos pelo projeto desde o ano de 2014 até o presente ano. As variáveis mecanismo de lesão, número de atendimentos por paciente, duração do tratamento em meses e número de pacientes que fizeram reavaliação foram utilizadas para a análise estatística. Resultados: O mecanismo de lesão mais prevalente foi o microtraumatismo com, aproximadamente, 40,82%, seguido do traumatismo direto com 32,65% e traumatismo indireto com 26,53%. A média dos atendimentos para cada paciente foi de, aproximadamente, 9,4 ± 10,8 (mín. 1 e máx. 49); o tempo médio de tratamento em meses foi de 2,5 ± 2,9 (mín.0 e máx.11). Apenas 26% dos pacientes fizeram reavaliação. Conclusão: Observou-se que as lesões repetitivas por sobrecarga foram as mais presentes, sendo necessário elaborar estratégias educativas buscando preveni-las. A maioria dos pacientes não passaram por nova avaliação, dessa forma, percebe-se a necessidade de traçar estratégias para garantir a reavaliação deles.