O perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pelo Projeto de Assistência e Prevenção das Disfunções do Joelho

• Autor(a) principal: Murakawa, Yanka Aparecida Bandeira
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Tavares, Maria Larissa Azevedo, Amâncio, Ana Laís Cidade, Almeida, Gabriel Peixoto Leão, Lima, Pedro Olavo de Paula
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62491
• topic: Joelhos - Doenças - Prevenção; Joelhos - Cuidado e higiene; Perfil de saúde

Introdução: Dentre as enfermidades que acometem o sistema musculoesquelético, a dor no joelho destaca-se com uma prevalência global de 20%. Diante disso, o Projeto de Assistência e Prevenção das Disfunções do Joelho (PAPO-joelho) surge com o intuito de realizar prestação de serviços assistenciais e preventivos à saúde de pacientes com patologias ou com fatores de risco para desenvolvimento destas na articulação do joelho, que necessitam de avaliação e/ou tratamento fisioterapêutico. Objetivos: Apresentar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pelo projeto desde sua criação em 2014 até o presente ano de 2016. Metodologia: Foi realizada, primariamente, a coleta de dados através das fichas de todos os pacientes atendidos, de 2014 a 2016. Por conseguinte, foi realizada a análise estatística dos dados obtidos, que foram agrupados em dados do perfil epidemiológico dos pacientes, a saber: idade, gênero, tempo de lesão, dor na Escala Visual Analógica de Dor (EVA) e mecanismo de lesão. Resultados: A respeito do perfil dos pacientes obteve-se de 55 pacientes atendidos, a média de idade destes foi de 31,84 anos ± 13,86, sendo 59,62% do sexo feminino; o tempo médio em meses da lesão em que os pacientes se encontraram ao chegar ao projeto foi de 41,54 ±62,74 (min. 0,5 e máx 276 meses), a média da EVA foi de 5,19 ±2,51 e o mecanismo de lesão mais prevalente foi microtrauma com 40,82%, seguido de trauma direto com 32,65% e trauma indireto com 26,53%. Conclusão: Os resultados encontrados indicam uma predominância de pacientes adultos, do sexo feminino, que possuem por alguns anos, dores moderadas e causadas por microtraumas.