O aprendizado em cursinhos populares a partir da concepção agostiniana de adquirição de conhecimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Vinicius Mesquita Ferreira Moreira
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Xavier, Paulo Victor Nunes, Melo, Leonardo Vieira, Viana Junior, Mario Martins
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62341
Resumo: Um curso de educação popular é bastante repleto de desafios, principalmente quando pensamos o ensino de história nos mesmos. Estudantes que a bastante tempo encontram-se sem contato intimo com os temas e conteúdos cobrados pelo nosso sistema de avaliação do ensino, tornam desafiador a proposta de auxiliá-los na empreitada de passar no vestibular estando distante do universo das salas de aula. O desafio não existe apenas aos alunos, mas aos próprios professores que compõem o projeto, represento aqui o Projeto Novo Vestibular, na área de História Geral II. A abordagem a qual se refere este pequeno artigo, se baseia não apenas na proposta de Paulo Freire no que diz respeito à educação popular, desta forma se utilizando dos conhecimentos prévios dos mesmos para que haja um maior significação ao que está sendo ensinado, mas buscando ir além, e assim portanto a necessidade de incorporar a perspectiva agostiniana de internalização do conhecimento. Este trabalho se evidencia como primeiro passo dado à uma pesquisa que busque perceber como que estudantes podem ter a curiosidade despertada a partir da elaboração de conceitos que montem uma concepção de conhecimento inteligível - entrando na premissa de Santo Agostinho - além de fazer-se significativo aos estudantes, pois de nada adiantaria uma proposta de ensino em que apenas o conteúdo é exposto sem haver preocupação da forma como os alunos iram absorver ou significar o que foi exibido. Portanto a proposta se faz da seguinte forma, a perspectiva é fazer do conteúdo algo que consiga ir para muito além do pragmatismo da prova de vestibular. Como isso pode ser feito? Através, por exemplo, de abordagens temáticas que saiam de uma definição ou alocação temporal de um conceito para o estudo de acontecimentos da ordem cronológica cobrada pelo currículo.
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