Babado das coletivo, o incentivo para o consumo local em tempos de globalização. Mas que local e global são esses?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46421 |
Resumo: | Com a ampliação de possibilidade de integração de economias, culturas e sociedades propiciada pelo fenômeno da globalização, percebe-se o surgimento de iniciativas que promovem a valorização do nacional, do étnico e do local. Essa tendência manifesta-se, principalmente, no consumo, um importante mobilizador da sociedade contemporânea. Seguindo essa tendência, ocorre em Fortaleza a feira Babado Coletivo, que reúne moda, design, arte e gastronomia produzida na cidade. Organizada pela iniciativa privada, a feira utiliza para promoção do evento os sites de redes sociais (SRS) Facebook e Instagram como seus principais veículos de comunicação.Esse trabalho busca compreender o que é ‘ser local’ para o evento, quais os elementos compõem essa característica para o Babado Coletivo. Para alcançar tal objetivo, nos debruçamos sobre as postagens realizadas para divulgação da edição Flores, que aconteceu em comemoração aos três anos do Babado Coletivo nos dias 15, 16 e 17 de julho. Como metodologia optou-se por a análise de conteúdo, sobretudo as instruções e considerações do trabalho de Laurence Bardin (2009). Como arcabouço teórico viu-se na teoria do pensamento liminar do pesquisador Walter Mignolo (2003), que estimula o pensar a partir de categorias dicotômicas, o global e o local, contemplados neste artigo, um diálogo que possibilita compreender este fenômeno social. Também dialogamos com outros autores que, assim como Mignolo, compartilham a perspectiva dos estudos pós-coloniais, como Stuart Hall (2011) e Homi K. Bhabha (2005).Entre os resultados alcançados observamos que o ‘local’ anunciado e promovido pelo evento se constrói a partir da ligação com a cidade, não só com produtos que são historicamente associados ao estado do Ceará e detêm o status de tradicionais ou regionais. A diversidade de produtos expostos na feira e nos SRS demonstram que o local ao qual o Babado Coletivo se refere é reinventado por aspectos advindos do fenômeno da globalização. |
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