Viva as almas da barragem!: a construção da caminhada da seca, Senador Pompeu-CE (1982-2012)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Karoline Queiroz e
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
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Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42621
Resumo: Às cinco horas da manhã, no segundo domingo do mês de novembro, muitos já se encontram na Igreja Nossa Senhora das Dores, matriz da cidade de Senador Pompeu, interior do Ceará. Carros, paus-de-arara e ônibus vão trazendo pessoas abarrotadas em seu interior. Indivíduos de todas as idades, em sua maioria vestidos de branco, alguns poucos se diferenciam da multidão por suas roupas coloridas. Vemos flashes de todos os lados, fotógrafos e cinegrafistas do município e da capital cobrem a grande celebração. Em certo momento, o padre tira fotos com um grupo de crianças e antes do flash pede que estes lhe respondam “viva as almas da barragem!” e em seguida todos “viva!”. Rapidamente o número de pessoas aumenta e o padre se dirige ao altar da igreja para dar início à caminhada. Percorrendo as ruas da cidade, orações e cânticos são entoados no carro de som, em alguns momentos conduzidos pelo padre. Pessoas que se encontram nas calçadas se unem a grande procissão. A expressão “viva as almas da barragem” é falada a todo o momento. À frente, fotógrafos e cinegrafistas correm para cobrir todo o percurso, sobem em muros, calçadas, morros de areia, tudo para ter o melhor ângulo da procissão. Em um determinado instante, posicionada em cima de um morro, paro para observar o povo. O número de pessoas aumenta e, em dado momento, não conseguimos visualizar onde termina o cinturão de fiéis. [...]
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