Paz positiva, paz negativa e o conflito como elementos centrais na construção da Educação para a Paz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49402 |
Resumo: | Passada mais de uma década dos primeiros estudos acadêmicos sérios sobre a Cultura de Paz e a Educação para a Paz no Brasil, precisamos fazer ou refazer algumas questões norteadoras para refletir nos pontos que avançamos e sobre os quais ainda é necessário nos debruçarmos. Portanto, recolocar a discussão sobre Cultura de Paz e Educação para a Paz no Brasil é lançar mais questões na construção deste campo de conhecimento. O que pautamos é a necessidade de pensar as noções da violência, da Cultura de Paz e Educação para a Paz de forma complementar e, ao mesmo tempo, preservando as diferenças importantes entre si. Tal diferenciação é importante à medida que se procura inserir a Educação para a Paz decisivamente na discussão educacional, não como apêndice ou um mero projeto escolar, mas como um conhecimento balizado em dimensões teóricas e vivências passíveis de organizar uma metodologia de trabalho. Ao longo das últimas décadas nos habituamos a ouvir e falar da Cultura de Paz como uma busca, que para além da dimensão religiosa esteve ligada à espiritualidade, à abordagem holística e a uma ideia de valores universais. Através da Organização das Nações Unidas (ONU), o discurso sobre a Cultura de Paz tornou-se parte da humanidade, nos diferentes continentes, entre o período do final da Segunda Grande Guerra Mundial (anos 1940) até a primeira década do século XXI. Tal discurso, mesmo permeado pelos Direitos Humanos, não causou grandes mudanças no cenário mundial das guerras e violências humanas, não obstante os esforços empreendidos. A ideia da Cultura de Paz como alternativa à guerra, ao chegar no cotidiano escolar já vem deturpada,[...] |
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