Perfil de qualidade de vida dos pacientes acompanhados por DPOC no ambulatório de pneumologia do HUWC (Acompanhamento de pacientes com DPOC em ambulatório de referência do HUWC - HUWC.2015.PG.0207)

• Autor(a) principal: Melo, Pedro Gregorio Alves de
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Afonso, Karla Pinheiro, Oliveira, Wêndel Carvalho de, Silva, Angeline Maria Holanda Pascoal da, Pereira, João Gabriel Damasceno, Castro, Elcineide Soares de
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60044
• topic: Doença pulmonar obstrutiva crônica; Pacientes - Saúde e higiene; Pneumologia

A DPOC é uma doença pulmonar bastante relevante no Brasil e no mundo, estando em 4º lugar em causas de morte no mundo e em 6º no Brasil, sendo ainda a 5ª maior causa de internamento no sistema público de saúde brasileiro e tendo ainda caráter diverso e progressivo e de inúmeros tratamentos diferentes. A partir de um acompanhamento qualitativo de pacientes com DPOC através da abordagem pessoal e clínica do paciente, buscamos analisar seu comportamento e tratamento, visando identificar suas maiores necessidades. Neste trabalho, analisamos os pacientes com o Questionário de Qualidade de Vida (SF-36), que avalia os seguintes itens: Capacidade funcional; Limitação por aspectos físicos; Dor; Estado geral de saúde; Vitalidade; Aspectos sociais; Limitação por aspectos emocionais; e Saúde mental. As pontuações vão de 0 à 100, sendo 0 o pior resultado e 100 o melhor. Também consta entre as perguntas uma avaliação subjetiva do estado de saúde do paciente quando comparado ao ano anterior. As médias de alguns dos aspectos avaliados foram: Capacidade Funcional: 54,5; Limitação por aspectos físicos: 52,4; e Estado Geral de Saúde: 47,6. 37% dos pacientes disseram estar um pouco pior do que estavam ano passado, enquanto 9% relataram estarem muito pior; 18% relatou estar muito melhor, enquanto 27% disse estar um pouco melhor. Algumas coisas devem ser consideradas ao olhar para os dados brutos: a maioria dos pacientes avaliados são idosos (>65 anos), bem como tem um grau no mínimo moderado de DPOC, sendo assim já esperado alguma piora na qualidade de vida desses pacientes. Tendo isso sendo dito, podemos inferir que pelo tempo curto desde o inicio do trabalho, ainda não podemos extrapolar os resultados para todo o ambulatório, visto também os aspectos que fogem da alçada do consultório, como apoio familiar e condições socio-econômicas. Os dados ainda são preliminares, uma vez que ainda não temos substrato para comparação prévia, ficando isto salvaguardado para trabalhos futuros.