Casar segunda vez (sendo vivo o primeiro conjugue) na Capitania do Siará Grande (1752-1798)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42969 |
Resumo: | Transplantada para a América portuguesa no século XVI, inspirada e submissa aos preceitos ditados no Concílio Trento que vigoraram em Portugal a partir do alvará de 12 de setembro de 1564 ii, a Igreja católica ultrapassou o mar e marcou de forma substancial o dia a dia dos colonos que ocupavam as novas terras, em um empreendimento que constituía não só em organizar famílias em novos espaços, mas também em se legitimar por meio de práticas como o batismo dos filhos, a celebração dos esponsais e dos matrimônios, e os rituais funerários. Nesse sentido, homens e mulheres, sob pena de excomunhão, tinham suas vidas esquadrinhadas por sacramentos que inspiravam a conduta do “bom cristão” e em atividades que despontassem sua fé, dentre elas as principais tenham sido os cortejos religiosos e o pedido de perdão nas confissões que marcavam o “consciente” moral da população. Os visitadores em peregrinação pelas dioceses, nas quais as populações deveriam estar mobilizadas pelo espírito católico proposto, ajudavam na missão de incentivar os membros das comunidades a denunciarem práticas heterodoxas de blasfemos, concubinados, sodomitas, curandeiros e feiticeiros. Por seu lado a Inquisição, também entendida como um desses mecanismos que reforçam os ideais tridentinos tricotou uma verdadeira rede de controle “graças aos familiares e aos comissários do Santo Ofício espalhados pelo território brasileiro. Ocasionalmente havia uma visita especial de um visitador inquisitorial enviado do Reino ”. |
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