Potencial antibacteriano de plantas do semiárido: um estudo etnofarmacológico em Santa Luzia, Tejuçuoca-CE
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57977 |
Resumo: | A Etnofarmacologia associa os saberes populares referentes às plantas medicinais, com estudos químicos e farmacológicos. Com esta ramificação da Etnociência percebe-se que o respeito ao saber popular e ao meio ambiente são primordiais para o desenvolvimento sustentável. Em áreas de Caatinga, a flora medicinal é muito utilizada e algumas plantas possuem capacidade de curar sintomas de doenças gastrointestinais causadas por bactérias. O objetivo deste estudo foi testar o potencial antimicrobiano de plantas da Caatinga que fazem parte do conhecimento tradicional de uma comunidade rural do Ceará (Santa Luzia, município de Tejuçuoca). Baseado na indicação de moradores foram selecionadas duas (2) espécies vegetais para testes in vitro: Hyptis umbrosa Salzm. ex. Benth. (Bamburral) e Croton sonderianus Müll. Arg (Marmeleiro). Para a primeira espécie foram feitos extratos aquosos das folhas verdes, das flores/sementes secas e das flores/sementes verdes; já para a segunda espécie, foi feito o extrato da casca seca e da casca verde. Estirpes bacterianas, com diferentes características de parede celular, foram utilizadas como indicadoras de atividade: Escherichia coli (ATCC 25922) e Staphylococcus aureus (ATCC 25923); também foi usada uma estirpe de Salmonella Braenderup (LAMAP 18) com perfil de multirresistência a antimicrobianos de uso na rotina clínica. Utilizou-se o método de difusão em ágar, técnica do poço. O extrato mais eficiente foi o das flores/sementes verdes de Hyptis umbrosa Salzm. ex. Benth. e o menos eficiente foi o da folha verde da mesma espécie. As duas espécies vegetais apresentaram resultados positivos, no entanto, a Hyptis umbrosa Salmz. ex. Benth. foi mais eficiente contra as bactérias testadas. |
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A Etnofarmacologia associa os saberes populares referentes às plantas medicinais, com estudos químicos e farmacológicos. Com esta ramificação da Etnociência percebe-se que o respeito ao saber popular e ao meio ambiente são primordiais para o desenvolvimento sustentável. Em áreas de Caatinga, a flora medicinal é muito utilizada e algumas plantas possuem capacidade de curar sintomas de doenças gastrointestinais causadas por bactérias. O objetivo deste estudo foi testar o potencial antimicrobiano de plantas da Caatinga que fazem parte do conhecimento tradicional de uma comunidade rural do Ceará (Santa Luzia, município de Tejuçuoca). Baseado na indicação de moradores foram selecionadas duas (2) espécies vegetais para testes in vitro: Hyptis umbrosa Salzm. ex. Benth. (Bamburral) e Croton sonderianus Müll. Arg (Marmeleiro). Para a primeira espécie foram feitos extratos aquosos das folhas verdes, das flores/sementes secas e das flores/sementes verdes; já para a segunda espécie, foi feito o extrato da casca seca e da casca verde. Estirpes bacterianas, com diferentes características de parede celular, foram utilizadas como indicadoras de atividade: Escherichia coli (ATCC 25922) e Staphylococcus aureus (ATCC 25923); também foi usada uma estirpe de Salmonella Braenderup (LAMAP 18) com perfil de multirresistência a antimicrobianos de uso na rotina clínica. Utilizou-se o método de difusão em ágar, técnica do poço. O extrato mais eficiente foi o das flores/sementes verdes de Hyptis umbrosa Salzm. ex. Benth. e o menos eficiente foi o da folha verde da mesma espécie. As duas espécies vegetais apresentaram resultados positivos, no entanto, a Hyptis umbrosa Salmz. ex. Benth. foi mais eficiente contra as bactérias testadas. |
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