Apresentação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46797 |
Resumo: | Este número da Revista de Letras da UFC Este número da Revista de Letras dedica-se a pesquisas realizadas sob a perspectiva da Ecolinguística. Esse tema foi proposto após a realização do IV Encontro Brasileiro de Ecolinguística (IV EBE) na Universidade Federal do Ceará entre os dias 25 e 27 de junho de 2018. O evento contou com a participação de dois convidados estrangeiros, da Áustria e da Espanha, e de cinco convidados brasileiros, representando universidades do Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O evento ainda teve apresentações de 40 trabalhos científicos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Muitos dos trabalhos que compõem este número da Revista de Letras foram apresentados no IV EBE. Abrindo este número da Revista, Alwin Fill, da Universidade de Graz, na Áustria, faz um apanhado histórico do surgimento e do desenvolvimento da Ecolinguística, e ainda discute seu status atual. Em Ecolinguistics: its origin and its evolution in the 21st century, Fill resenha artigos publicados e eventos científicos, incluindo os Encontros Brasileiros de Ecolinguística anteriores. O segundo autor, Pere Comellas-Casanova, da Universidade de Barcelona, Espanha, apresenta o artigo O ecossistema linguístico catalão e os discursos contrários à revitalização. Em seu texto, ele expõe o movimento de revitalização do catalão na Espanha, defendido pela visão ecológica da linguística, e mostra como esse movimento provoca reações contrárias, com discursos diversófobos, “que consideram a diversidade linguística como um problema”, e hierarquizadores, “que afirmam a superioridade de certas línguas”. Os três artigos que seguem são trabalhos apresentados em uma mesa redonda no IV EBE que tinha por objetivo explorar a interface entre a Ecolinguística, em especial a sua versão de Sistema Ecolinguístico, e a Teoria de Sistemas Dinâmicos, Adaptativos e Complexos. Em Fonelogia: argumentos em prol de uma fonética-fonologia ecossistêmica, Hildo do Couto, precursor da Ecolinguística no Brasil e idealizador do Encontros Brasileiros de Ecolinguística, defende a pesquisa sobre o sistema sonoro sem separar a fonética da fonologia, enxergando ambas como parte de um único ecossistema linguístico. Ainda no âmbito do sistema sonoro, mas agora de língua estrangeira, Ubiratã Alves apresenta uma proposta para caracterizar o construto de “inteligibilidade da fala em língua estrangeira” a partir de uma visão ecológica em seu artigo Desafios e implicações de uma caracterização ecológica para o construto ‘inteligibilidade da fala em língua estrangeira’: reflexões preliminares. Para fechar o tema proposto nessa mesa redonda, Marco Antônio de Oliveira propõe um diálogo entre a ecolinguística e a visão de língua como sistema adaptativo complexo, trazendo à tona conceitos convergentes de ambas as perspectivas epistemológicas. Em Abordagem linguístico-ecossistêmica da linguagem rural: uma primeira aproximação, Elza do Couto apresenta uma análise de dados preliminar do dialeto rural brasileiro falado em Major Porto, município de Patos de Minas. A análise foi realizada com base na linguística ecossistêmica e enfatiza o que o dialeto tem, e não o que está ausente nele em comparação à língua dita padrão.[...] |
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