Permacultura: design, espaço construído e leitura da paisagem

• Autor(a) principal: Rodrigues, Andreia Mariana dos Santos
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Gonçalves, Niedja Goyanna Gomes, Sousa, Antonio Sávio Magalhães de, Lopes, Luana Maria Rufino, Viana, Tenília Evila de Sousa, Goncalves, Niedja Goyanna Gomes
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48144
• topic: Preservação ambiental; Ecossistemas; Planejamento

O Programa de Extensão “Grupo de Estudos e Práticas em Permacultura/GEPPe”, segue com os objetivos de promover a prática da criação de sistemas produtivos integrados e permanentes, que possam suprir as necessidades das populações locais sem degradar o meio ambiente e sensibilizar os visitantes sobre a necessidade e a possibilidade de novas práticas em relação a natureza tornando-os dispostos a uma mudança de comportamento’. O conceito de Permacultura foi proposto na década de 1970 por Bill Mollison e David Holmgren, como sendo “paisagens conscientemente desenhadas que reproduzem padrões e relações encontradas na natureza e que, ao mesmo tempo, produzem alimentos, fibras e energia em abundância e suficientes para prover as necessidades locais”. Dessa forma, a Permacultura traz em suas propostas, um sistema de design que facilita e aprimora o desenvolvimento de ecossistemas, além de auxiliar as pessoas, famílias e grupos envolvidos quanto as suas aplicações. A elaboração de novas técnicas e/ou melhoramento destas, é uma característica do que se propõe dentro desse sistema de design. O planejamento do espaço cultivado tem de considerar as influências e os inter-relacionamentos que ocorrem entre os elementos de um sistema vivo. Assim, os arranjos utilizados em canteiros, espirais e em zonas, se torna tão importante quanto, para o adequado equilíbrio do sistema. No GEPPe, nas visitas no ano de 2016 foram construídos canteiros e uma espiral de ervas, visando o aproveitamento de espaços, mantendo as trilhas, considerando para elaboração de tais intervenções a proximidade com o local onde ficam as ferramentas, insumos e o ponto de água. Tais ideias são frutos de planejamento para otimização do trabalho empregado e do manejo da área. O design também lança questões quanto aos locais em que não há o manejo diário, onde tais zonas devem estar afastadas, visando a redução das perturbações a tais ambientes.