Afetividade como potência de ação para enfrentamento das vulnerabilidades
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/20211 |
Resumo: | Considerar as questões ambientais hoje não significa somente olhar o lado poético e idílico da relação das pessoas com o verde. Lidamos, na atualidade, com questões socioambientais que são produto de um modelo econômico e social que vai impactar nas emergências e desastres, já que estes são acentuados em consequência de vulnerabilidades socioambientais que impactam na gestão urbana. Não estamos querendo dizer com isso que não existam riscos decorrentes de emergências e catástrofes resultantes de fenômenos naturais, como no caso do Brasil, as inundações urbanas ou os deslizamentos, mas sim que tais fatores ambientais de risco afetam principalmente populações pobres em ambientes vulneráveis, ou seja, aquelas que estão submetidas ao que chamamos de sofrimento ético-politico (Sawaia, 1999). Eventos naturais se convertem em desastres quando seres humanos vivem em áreas degradadas ou de risco, isto é, os fatores ambientais fazem parte da vida urbana, porém os danos ambientais decorrem da ação humana. Por isso, os impactos dos fenômenos naturais na sociedade são problemáticos pela forma como o solo urbano é ocupado, pelo tipo de qualidade de sua construção ou pela presença ou ausência de infraestrutura adequada ... |
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