A influência da palhaçoterapia no cotidiano dos profissionais num hospital universitário (ProjetoY de Riso Sorriso e Saúde - QH.2012.PJ.1437)

• Autor(a) principal: Ponte, Isabelle Meneses da
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Freire, Renan Abreu da Ponte, Almeida, Camila Pimentel Landim de, Ferreira, Matheus Sebbe, Ribeiro, Kelen Gomes, Azevedo, Maria de Fatima Vitoriano de
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• dARK ID: ark:/83112/0013000017qt0
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57035
• topic: Palhaçoterapia; Humanização dos serviços de saúde; Qualidade de vida no trabalho

É sabido que o ambiente hospitalar envolve emocionalmente as pessoas ao redor, internalizando tensões do estado enfermo dos pacientes. A palhaçoterapia surge nesse contexto como forma de “re-humanizar” a Saúde, de se desenvolver e fornecer recursos humanísticos para tal (RODRIGUES e FILHO, 2013). O objetivo desse trabalho foi avaliar como a ação de doutores palhaços, do Projeto Y de Riso Sorriso e Saúde, influencia no cotidiano dos profissionais do Hospital Universitário Walter Cantídio, que estão em contato constante com eles. Na perspectiva da abordagem qualitativa, foram realizadas entrevistas semi estruturadas com 10 profissionais de diversas áreas de atuação dentro do Hospital. No percurso de suas visitas diárias, desde a entrada, ainda no estacionamento, passando pela secretaria, zeladoria à pediatria, os palhaços interagem com muitos profissionais. Seja o guarda, o maqueiro, a faxineira ou a enfermeira, todos são de alguma forma inclusos durante a visita. E na tentativa de captar a sensação que eles têm e suas impressões, perguntamos o que muda para eles no ambiente antes, durante e depois da visita dos palhaços. Nos interessamos ainda em suas percepções quanto ao impacto da ação nos profissionais ao redor e neles mesmos. Eles demonstraram que a intervenção é bastante positiva, o que possibilitava uma maior leveza nas suas rotinas, com melhora da interação interpessoal, tanto entre profissionais quanto entre profissionais, pacientes e acompanhantes. Concluímos que há uma melhora no bem estar desses profissionais ao fortalecer processos de humanização no local e nos serviços de saúde onde trabalham.