Assistência ao trabalho de parto e parto prestada por enfermeiras especializandas em obstetrícia em maternidades da região metropolitana de Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Melissa Maciel
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38376
Resumo: Objetivou-se identificar e analisar as práticas empregadas por enfermeiras especializandas em obstetrícia na assistência ao trabalho de parto, parto e nascimento. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, documental, com abordagem quantitativa. Foram analisadas 316 Fichas de Monitoramento de Prestação de Assistência ao Parto Normal, contendo 73 itens cada, distribuídos em dados sociodemográficos e obstétricos, e assistência ao trabalho de parto, parto e nascimento, preenchidas por especializandas da II Turma de Especialização em Enfermagem Obstétrica (CEEO/Rede Cegonha) durante seus estágios, entre os anos de 2017 e 2018. A maioria das assistências prestadas ocorreu em um Centro de Parto Normal (57%), seguido de uma maternidade de nível terceário (28%) e outra de nível secundário (15%). A média das idades das parturientes foi de 26 anos, sendo 42,4% nulíparas, 27% primíparas, 15% estavam na terceira gestação, e 14% grandes multíparas. A maioria (70%) chegou ao serviço de saúde por meios próprios, pouco mais de 75% das mulheres não procuraram nenhum outro serviço antes e 73% foram admitidas na fase ativa do trabalho de parto. Dezenove dos bebês nasceram prematuros e nenhuma gestação pós-termo foi acompanhada. 24% das gestantes apresentaram alguma intercorrência durante a gestação, sendo as síndromes hemorrágicas as mais prevalentes. A ocitocina sintética no trabalho de parto foi administrada em 40% das mulheres. As infecções registradas foram sífilis, toxoplasmose, HIV e Hepatite B, com oito, quatro, um e um casos, respectivamente. Dentre as práticas, pôde-se observar a utilização de partograma (86%), alívio não-farmacológico da dor (99%), estímulo não-farmacológico do trabalho de parto (99%), contato pele a pele (89%), clampeamento oportuno do cordão (87%) e amamentação na primeira hora de vida (75%). A taxa de episiotomia das especializandas foi de 1,9% e aproximadamente 70% das mulheres assistidas por elas pariram na posição semi-sentada. Conclui-se que as práticas mais utilizadas pelas especializandas foram aquelas que não interferem na fisiologia do parto e que estão em consonância com as diretrizes preconizadas tanto pela OMS como pelo Ministério da Saúde do Brasil, centrando o cuidado na mulher, reconhecendo e respeitando sua autonomia e protagonismo.
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A maioria das assistências prestadas ocorreu em um Centro de Parto Normal (57%), seguido de uma maternidade de nível terceário (28%) e outra de nível secundário (15%). A média das idades das parturientes foi de 26 anos, sendo 42,4% nulíparas, 27% primíparas, 15% estavam na terceira gestação, e 14% grandes multíparas. A maioria (70%) chegou ao serviço de saúde por meios próprios, pouco mais de 75% das mulheres não procuraram nenhum outro serviço antes e 73% foram admitidas na fase ativa do trabalho de parto. Dezenove dos bebês nasceram prematuros e nenhuma gestação pós-termo foi acompanhada. 24% das gestantes apresentaram alguma intercorrência durante a gestação, sendo as síndromes hemorrágicas as mais prevalentes. A ocitocina sintética no trabalho de parto foi administrada em 40% das mulheres. As infecções registradas foram sífilis, toxoplasmose, HIV e Hepatite B, com oito, quatro, um e um casos, respectivamente. Dentre as práticas, pôde-se observar a utilização de partograma (86%), alívio não-farmacológico da dor (99%), estímulo não-farmacológico do trabalho de parto (99%), contato pele a pele (89%), clampeamento oportuno do cordão (87%) e amamentação na primeira hora de vida (75%). A taxa de episiotomia das especializandas foi de 1,9% e aproximadamente 70% das mulheres assistidas por elas pariram na posição semi-sentada. Conclui-se que as práticas mais utilizadas pelas especializandas foram aquelas que não interferem na fisiologia do parto e que estão em consonância com as diretrizes preconizadas tanto pela OMS como pelo Ministério da Saúde do Brasil, centrando o cuidado na mulher, reconhecendo e respeitando sua autonomia e protagonismo.Este trabajo tiene por objetivo identificar las prácticas empleadas por enfermeras estudiantes de obstetrícia en la asistencia al trabajo de parto, parto y nacimiento. Se trata de un estudio del tipo descriptivo, documental, con abordaje cuantitativo. Se analizaron 316 Registros de Monitoreo de Prestación de Asistencia al Parto Normal, conteniendo 73 ítems cada uno, distribuidos en datos sociodemográficos y obstétricos, y asistencia al trabajo de parto, parto y nacimiento, rellenados por especialistas de la II Clase de Especialización en Enfermería Obstétrica (CEEO/Rede Cegonha) durante sus talleres prácticos entre los años 2017 y 2018. La mayoría de las asistencias se realizaron en un Centro de Parto Normal (57%), seguido de una maternidad de tercer nivel (28%) y otra de nivel secundario (15%). La media de las edades de las parturientas fue de 26 años, siendo 42,4% nulíparas, 27% primíparas, 15% estaban en la tercera gestación, y 14% grandes multíparas. La mayoría (70%) llegó al servicio de salud por medios propios, poco más de 75% de las mujeres no buscaran ningún otro servicio antes y 73% fueron admitidas en la fase activa del trabajo de parto. Diecinueve de los bebés nacieron prematuros y ninguna gestación post-término fue acompañada. 24% de las gestantes presentaron alguna intercurrencia durante la gestación, siendo los síndromes hemorrágicos los más prevalentes. La ocitocina sintética en el trabajo de parto fue administrada en el 40% de las mujeres. Las infecciones registradas fueron sífilis, toxoplasmosis, HIV y Hepatitis B, con ocho, cuatro, uno y uno casos, respectivamente. Entre las prácticas, se observó el uso de partograma (86%), el alivio no farmacológico del dolor (99%), la estimulación no farmacológico del trabajo de parto (99%), contacto piel con piel (89%), clampeo oportuno del cordón (87%) y lactancia en la primera hora de vida (75%). La tasa de episiotomía de las estudiantes fue de 1,9% y aproximadamente 70% de las mujeres asistidas por ellas han parido en la posición semi-acostada. Se concluye que las prácticas más utilizadas por las especializadoras fueron aquellas que no interferiran en la fisiología del parto y que están en consonancia con las directrices preconizadas tanto por la OMS como por el Ministerio de Salud de Brasil, centrando el cuidado en la mujer, reconociendo y respetando su autonomía y protagonismo.Damasceno, Ana Kelve de CastroFernandes, Melissa Maciel2018-12-26T11:16:03Z2018-12-26T11:16:03Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfFERNANDES, M. M. Assistência ao trabalho de parto e parto prestada por enfermeiras especializandas em obstetrícia em maternidades da região metropolitana de Fortaleza. 2018. 42 f. 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